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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

VAMOS APAGAR ESTA IDÉIA


A ANVISA está fazendo uma pesquisa pública sobre a exposição de derivados de tabaco nos pontos de venda e aumentar os alertas nos maços.
As regras ficarão em consulta pública, para críticas e sugestões, até 31 de março.
Se as normas forem aprovadas, estabelecimentos que vendem esses produtos, como padarias, supermercados e bancas, não poderão expor embalagens de cigarros, charutos e cigarrilhas.

A publicidade em painéis ainda será permitida nos pontos de venda, desde que fique na parte interna dos estabelecimentos e contenha advertência sobre os riscos.
Essas regras só não valem para tabacarias.
A Vigilância também propõe que 50% da face visível dos maços seja coberta por um novo alerta sobre os riscos do tabagismo. O outro lado do maço continua como hoje, ocupado pela advertência com foto.

Caso você deseje contribuir para esta Consulta Pública acesse o link http://migre.me/3iRno, onde você encontra as regras desta consulta e o formulário para contribuição de idéias.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Farmácias recebem máquina contra falsificação

Mercado Aberto  - Folha de São Paulo
MARIA CRISTINA FRIAS -
cristina.frias@uol.com.br

Apesar da oposição da indústria farmacêutica, em 2011 começam a ser instaladas nas drogarias as primeiras máquinas para checar a veracidade de medicamentos por meio de um selo de segurança fornecido pela Casa da Moeda.
A Abras (Associação Brasileira de Supermercados), em parceria com a Anvisa, começará a colocar os leitores óticos em 800 farmácias localizadas em supermercados, segundo Sussumu Honda, presidente da associação.
"A Anvisa tem encontrado muita falsificação. É um problema que afeta o país, apesar de parecer incomum em grandes centros", diz Honda.
Remédios adquiridos em outras farmácias também poderão ser testados.
Lojas das redes Carrefour, Walmart, Coop, Grupo Pão de Açúcar, Angeloni e GBarbosa devem ser as primeiras a receber os equipamentos, segundo a Abras.
A criação do selo para combater a falsificação, iniciativa tomada pela Anvisa, é contestada pela indústria farmacêutica, que entrou na Justiça para tentar derrubar a medida e aguarda decisão.
A indústria é contra o uso do selo, por considerar os custos envolvidos em sua implantação muito altos.
Uma seladora moderna e rápida pode custar 500 mil, segundo Nelson Mussolini, vice-presidente do Sindusfarma (sindicato do setor), que diz que a verificação poderia ser feita apenas por meio de um código 2D, semelhante ao código de barra.
A adoção do selo de segurança pode onerar também o consumidor final e afetar a inflação, segundo Mussolini.
"O aumento no custo não pode ser repassado ao preço final, mas chegaria ao consumidor pelo mercado, com a retirada de descontos."

sábado, 18 de dezembro de 2010

Impotência é queixa de 44% dos homens

Levantamento é da caravana da Sociedade Brasileira de Urologia, que atendeu 10 mil homens em 22 Estados
Disfunção erétil pode ser consequência de entupimento de vasos, diabetes e hipertensão, segundo especialistas


JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Quase a metade dos homens que procuram atendimento em saúde tem queixas de impotência sexual, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia.
A entidade acaba de divulgar dados de uma caravana que fez por 22 cidades, em 13 Estados. Foram atendidos 9.982 homens, sendo que mais de 80% tinham mais de 46 anos. Do total, 44% disseram já ter tido o problema.
Os atendimentos aconteceram entre março e setembro deste ano. A unidade tinha médicos e psicólogos que faziam uma consulta clínica tradicional e, se necessário, testes urológicos.
De acordo com Modesto Jacobino, presidente da sociedade, a incidência de impotência surpreendeu.
"É um dado preocupante. O problema ainda é visto como algo secundário, de origem psicológica. Mas há outras doenças relacionadas."
Para acontecer a ereção, além do fator psicológico, são necessárias atividades neurológica, hormonal e vascular. A dificuldade de ereção pode ser consequência de problemas vasculares e metabólicos.
Do total de atendidos, 56% tinham hipertensão e 19%, diabetes. Dos que se queixaram de impotência, metade tinha mais de 60 anos.
"O envelhecimento é a principal causa. Há perda progressiva das funções fisiológicas do organismo e, além disso, o aparecimento conjunto dessas doenças", diz João Schiavini, urologista e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Muitas consequências de hipertensão e diabetes são irreversíveis e progressivas. Quando a dificuldade de ereção surge, pode ser que a aterosclerose (entupimento de artérias) já esteja avançada.
Para Jacobino, a impotência pode ser um jeito de atrair os homens para o médico. "Muitas vezes, ao tratar pressão alta e diabetes, já melhoramos a função sexual", diz.

VIAGRA SEM PRESCRIÇÃO
No levantamento, 22% dos homens já tomaram remédios contra impotência, mais da metade sem prescrição.
Apesar serem vendidos sem receita, esses remédios têm efeitos colaterais e não são eficazes em todos os casos. Podem causar dores de cabeça, vermelhidão na face e visão dupla.
"Pessoas com doenças cardíacas graves não podem tomar o remédio. Para diabéticos, a eficácia é de 30% a 40%", afirma Carlos Márcio Nóbrega de Jesus que é urologista e também professor da Universidade Estadual Paulista.