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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Edarbi aprovado para o tratamento de hipertensão severa nos Estados Unidos

Edarbi (olmesartana azilsartan) para o tratamento de hipertensão em adultos foi aprovado pelo FDA nos EUA. O FDA diz que aprovou Edarbi após examinar os dados de estudos clínicos que demonstraram claramente superior eficácia quando comparado com dois medicamentos aprovados anteriormente, Benicar (olmesartana) e Diovan (valsartan).
Norman Stockbridge, Ph.D. e diretor da Divisão de Cirurgia Cardiovascular e Medicamentos Renais do FDA explicou que um número muito grande de indivíduos com hipertensão não apresentam sintomas até apresetarem danos ao corpo. Segundo ele a hipertensão é um "assassino silencioso".
Stockbridge acrescentou: "A pressão arterial elevada continua a ser insuficientemente controlada em muitas pessoas diagnosticadas com a doença. Portanto, uma variedade de opções de tratamento é importante."
A dose recomendada Edarbi será fixada em 80 mg uma vez ao dia. Terão apresetações de 80mg e 40mg por comprimido. A dosagem de 40mg será administrada para pacientes que tomam diuréticos em altas doses para reduzir os seus níveis de sal.
A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias. Uma pressão arterial alta prolongada pode danificar os vasos sangüíneos. Aproximadamente 30% da população adulta americana sofre de pressão alta (cerca de 75 milhões de pessoas). Essas pessoas têm riscos maiores para terem ataques cardíaco, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e morte precoce. Quase um bilhão de pessoas são estimadas para ter hipertensão no mundo. Especialistas dizem que este número provavelmente chegará a 1,5 bilhões nos próximos quinze anos.
Edarbi faz a sua ação ao bloquear a ação da angiotensina II nos seus receptores. Quando a angiotensina II age com o seu receptor é provocada vasoconstrição dos vasos sanguíneos.
Os efeitos colaterais experimentados por pacientes que tomam Edarbi em estudos clínicos não foram diferentes das do grupo controle (em um placebo).
A Edarbi não é aconselhado para mulheres grávidas. Isto devido a um risco de ferimento e morte do feto em desenvolvimento durante o segundo e terceiro trimestres. Qualquer paciente do sexo feminino em tratamento de hipertensão com Edarbi deve parar de tomá-la imediatamente e informar o seu médico.

Taxa de Obesidade por País 2009 (Fonte: The Economist)

Para melhor visualização basta clicar na imagem.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Em Londres, sorvete de leite humano vira sucesso instantâneo de vendas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Uma loja londrina está vendendo uma sobremesa incomum: sorvete feito de leite materno.
A sorveteria moderninha Icecreamists afirma que o novo sabor, batizado de Baby Gaga, esgotou no primeiro dia de vendas, ontem.
Para conseguir a matéria-prima, a loja colocou anúncios em um fórum de mães na internet, procurando mulheres dispostas a vender leite materno. Victoria Hiley, 35, foi uma das 15 que responderam. Todas elas foram submetidas a exames de saúde antes da "ordenha".
Hiley trabalha com mulheres que têm dificuldades para amamentar. Ela acredita que se os adultos percebessem como o leite materno é gostoso, mães de primeira viagem estariam mais dispostas a amamentar seus bebês.
"O que pode ser mais natural e fresco do que leite materno? E qual é o mal em usar meu patrimônio para ganhar um dinheiro extra?"
Ela afirma que o sorvete "derrete na boca". Para o preparo, o leite é pasteurizado e misturado com favas de baunilha e raspas de limão. O doce vem numa taça de martíni e custa 14 libras (R$ 30).

Mais detalhes: Folha de São Paulo 26/02/2011

Na Inglaterra não existe lei que proiba o comércio de leite humano. Onde vamos chegar?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Limite de carne vermelha para reduzir o risco de câncer de intestino

As pessoas devem limitar seu consumo de carne vermelha e processada ao máximo 70g/dia. Isto ajuda a reduzir o risco de câncer de intestino. Isto é uma recomendação do Departamento de Saúde da Inglaterra.
Por carne vermelha entende-se carne de carneiro, bovina e suína; mais carne picada ou de miudezas dos mesmos animais. Exemplos de carne processada incluem: bacon, presunto, patês, hambúrgueres, salsichas, carne enlatada e salame. A 70g se refere ao peso cozidos, quando a carne é cozida, ela perde muita água, assim, por exemplo, cerca de 130g de carne crua, torna-se 90g quando é cozinhado.
Esta é a primeira vez que o governo britânico emitiu este parecer. Segue a publicação de um novo relatório do Comitê Científico Consultivo em Nutrição (CSN), que revisou as evidências até agora sobre as ligações entre o consumo de carnes vermelhas e processadas e risco de câncer colo-retal ou intestino.
O relatório concluiu que comer carne vermelha e processada provavelmente aumenta o risco de desenvolver câncer de intestino. As pessoas que comem em média 90g por dia ou mais deve considerar a possibilidade de reduzir para baixo a uma média de 70g por dia ou menos.
A CSN também estima que a redução de consumos para uma média de 70g por dia na população adulta, provocará aumento de pessoas com déficit de absorção de ferro.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mulher em período fértil atrai solteiros e repele "casados"

Mulher em período fértil atrai solteiros e repele "casados"
Em estudo, homem comprometido responde de forma negativa aos sinais da ovulação, como o cheiro da fêmea
Pesquisa busca "razão biológica" da fidelidade; para psiquiatra, valores culturais influenciam resposta sexual
IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO
Uma nova pesquisa joga um balde de água fria em quem justifica a infidelidade como "natural". Segundo um experimento da Universidade da Flórida, a fidelidade também pode ser explicada pela biologia.
Os coordenadores do estudo, Saul Miller e Jon Maner, mostraram que sinais de que uma mulher está em período fértil, como mudança de cheiro, são percebidos pelo homem. Mas, se ele for comprometido, em vez de atração, ele tende a rejeitar os sinais em uma desconhecida.
PICO FÉRTIL
Pesquisas anteriores já apontaram a relação entre pico fértil da mulher e resposta masculina. Um estudo feito em 2007 com dançarinas de striptease mostrou que as gorjetas aumentavam quando elas estavam ovulando.
"No pico de fertilidade, o aumento do estrogênio deixa a mulher mais lubrificada, com mais brilho na pele. O cheiro do corpo também muda de forma sutil, mas que é percebida pelo homem", diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.
A reação fisiológica do macho é responder com excitação sexual e partir para o bote. Mas, se isso significa pular a cerca, outras reações biológicas podem entrar em jogo, especulam pesquisadores.
No trabalho da Flórida, uma jovem frequentou o laboratório de psicologia social por vários meses. Os homens participantes classificaram o grau de atratividade da moça. A maioria dos desimpedidos a considerou mais atraente nos períodos férteis. Os que estavam em relacionamentos românticos a acharam menos atraente justamente nessas fases.
"Parece que os homens estavam de fato tentando afastar qualquer tentação que pudessem sentir diante da mulher que estava ovulando", disse o psicólogo Maner.
Para Assaly, isso mostra como condições sociais modulam a ação hormonal.
"A presença da mulher fértil aumenta a produção de hormônios sexuais no homem, como testosterona.
Mas a consciência e a memória desencadeiam a produção de outros hormônios, como ocitocina, que trabalham contra a ameaça ao vínculo amoroso."
Para o psiquiatra Luiz Cushnir, do grupo de estudos de gêneros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior valor desse tipo de pesquisa é possibilitar reflexões.
"Relacionamentos são multifatoriais e o ser humano tem grande repertório emocional, ao contrário dos animais. Valores socioculturais influenciam a resposta sexual e podem ter repercussão bioquímica. Mas não dá para reduzir tudo à biologia."

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Grupo pró-emagrecedor dá última cartada

Hoje, em Brasília, membros de sociedades médicas argumentam contra a proibição de inibidores de apetite

Debate convocado por Vigilância Sanitária terá representantes do Ministério da Saúde e do setor farmacêutico
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Especialistas apresentam hoje a última cartada contra o veto aos inibidores de apetite, na audiência organizada pela Anvisa, em Brasília.
Os médicos se organizaram para tentar rebater os principais argumentos do parecer técnico da agência, que justifica o cancelamento de registro dos remédios.
Sete representantes da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e da Abeso (associação para estudo da obesidade) estarão presentes.
Também confirmaram presença um representante da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a presidente da Anfarmag (associação nacional das farmácias de manipulação) e o vice-presidente do Sindusfarma (sindicato da indústria farmacêutica).
Todos são contra a proibição dos medicamentos.
"Terá pouco espaço formal para os especialistas falarem, por isso estamos levando vários representantes. Isso aumenta a chance de nos manifestarmos", diz Ricardo Meirelles, presidente da Sbem e representante da Associação Médica Brasileira.
A Anvisa divulgou parecer que reúne dados de estudos científicos e pede que sejam retirados do mercado remédios com sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol. O argumento principal é que a baixa eficácia não justifica os riscos.
"Quero ter a chance de rebater vários pontos do relatório. Há dados de efeitos colaterais que não sabemos de onde eles tiraram", afirma Rosana Radominski, presidente da Abeso.

O DEBATEA audiência terá três blocos. No primeiro, dois representantes da Anvisa terão 40 minutos. No segundo, haverá um debate de 40 minutos com a participação de quatro representantes, três de sociedades e um do Ministério da Saúde. Cada um terá dez minutos. Por fim, a plateia pode se manifestar.
Ricardo Meirelles vai fazer sua defesa baseado em documento feito por Sbem e Abeso em 2010. "Há interpretações erradas no parecer da Anvisa. Qualquer perda de peso é importante. Um medicamento que ajuda a perder 5% do peso já é eficaz."
Maria do Carmo Garcez, presidente da Anfarmag, vai falar sobre o impacto da proibição, que, diz ela, pode afetar 40 milhões de pessoas.
O sanitarista José Ruben Bonfim, coordenador da Sobravime (Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos), é a favor da proibição e, no debate, deve usar dados de um parecer feito pela entidade em 2007.
"Essa decisão já deveria ter sido tomada. Não existe um argumento científico que sustente o uso desses remédios", afirma Bonfim.
A audiência será transmitida ao vivo no site da Anvisa (portal.anvisa.gov.br), a partir das 9h.
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Remédios para diabetes e hipertensão poderão ser isentos de tributos

Remédios para diabetes e hipertensão poderão ser isentos de tributos

Arquivo - Gilberto Nascimento
Sandes Júnior quer reduzir preço dos medicamentos.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 108/11, do deputado Sandes Júnior (PP-GO), que isenta de todos os tributos federais, inclusive contribuições e taxas, os medicamentos utilizados no tratamento de diabetes e hipertensão. A proposta é idêntica ao Projeto de lei 6900/10, do ex-deputado Albano Franco, que chegou a ser aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família, mas foi arquivado no fim da legislaturaEspaço de tempo durante o qual os legisladores exercem seu poder. No Brasil, a duração da legislatura é de quatro anos. passada.
O objetivo do projeto é reduzir o preço dos remédios e ampliar o acesso da população ao tratamento. Sandes Júnior aponta que, de acordo com as estatísticas das Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, há no Brasil 30 milhões de hipertensos e 21 milhões de diabéticos.
Tramitação
O projeto ainda será distribuído às comissões técnicas da Câmara.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Carol Siqueira
Edição - Daniella Cronemberger

Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Um em cada nove adulto entre 45 e 54 anos apresenta deficiência auditiva

             Uma nova pesquisa norte-americana detectou um que na meia idade de 45 a 54 anos cerca de onze por cento da população já começa a ter deficiência auditiva. Foram feitos teste com 2.800 pessoas entre 21 e 84 anos durante um período prolongado. Como já era esperado a taxa de deficiência aumentava com a idade. Na faixa de indivíduos com idade superior a 80 anos o percentual foi por volta de 90 por cento.

             Dr. Peter Rabinowitz, da Universidade Yale diz que já na meia idade os problemas deficiência auditiva passam a ser significativos. A pesquisa liderada por Nash Scott, da Universidade de Wisconsin, considerou as pessoas com deficiência auditiva se pelo menos um dos ouvidos tinha dificuldades para reconhecer sons na dentro da faixa da fala humana.

           O ponto de corte é considerado "comprometimento leve. Muitas pessoas não podem sequer percebem que têm problemas de audição. As mudanças podem ocorrer de forma relativamente lenta e progressiva. A maior parte das pessoas não estão cientes disto.

           Os observaram que existe uma correlação entre a perda auditiva e os riscos para a doenças cardíacas e AVCs. A pesquisa detectou Especificamente, eles viram a perda auditiva foi correlacionada com a saúde dos vasos sanguíneos da retina no olho, uma indicação da saúde geral dos vasos sanguíneos. A associação faz sentido. Isto porque o ouvido interno depende de um rico suprimento de sangue. A pesquisa mostra que quando a circulação do sangue fica comprometida, o ouvido pode sofrer.

          No entanto, os autores não viram uma associação entre deficiência auditiva e outras correlações de doenças cardíacas e riscos de AVCs em adultos de meia-idade, como pressão arterial elevada, diabetes e obesidade.  Nash disse: -"Isso pode ter sido devido à idade mais jovem do grupo, ou a baixa prevalência de algumas dessas condições na população pesquisada",

          Pelo menos 29 milhões de americanos vivem atualmente com deficiência auditiva, geralmente homens, idosos e pessoas expostas a barulhos altos, segundo a Revista Archives of Otolaryngology-Head & Neck Surgery.

         As taxas de perdas auditiva aumentavam com a idade, Superior a 40 por cento nas pessoas com 65 e mais velhos. Mas ele também afetou seis por cento das pessoas entre as idades de 35 e 44, e mais de 25 por cento dos adultos 55-64.

        
Estas taxas são altas, mas "infelizmente, não tão surpreendente", Nash disse à Reuters Health em um e-mail, uma vez que estudos anteriores também encontraram números semelhantes.

             Rabinowitz diz que cuidar da saúde cardiovascular ajuda a proteger os ouvidos. Nash comentou :  "Nós não precisamos pensar (a deficiência auditiva), como uma parte inevitável do envelhecimento, mas temos antes pensar em deficiência auditiva como uma mudança no estado de saúde para que possamos ser capazes de retardar ou impedir um processo maior."


FONTE: bit.ly/dl6tLM Archives of Otolaryngology-Head & Neck Surgery on-line, 21 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Internautas acompanham primeira reunião pública da diretoria da Anvisa

16 de fevereiro de 2011


Quase nove mil internautas acompanharam pela página da Anvisa a primeira reunião da Diretoria Colegiada aberta ao público. O encontro também lotou o auditório da Agência, com capacidade para 250 lugares, na manhã desta terça-feira (15/02).
Além do aspecto inédito de publicizar o processo de tomada de decisão da Diretoria, o encontro também contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que enfatizou a importância desta iniciativa e o alinhamento entre o Ministério e a Agência. Um dos temas discutidos e aprovados durante a reunião foi o Plano de Trabalho da Anvisa para o Contrato de Gestão da Agência com o Ministério da Saúde. O contrato prevê, por exemplo, a melhoria e redução no prazo de registro de medicamentos, especialmente aqueles prioritário para o SUS.
Durante a abertura da reunião Alexandre Padilha destacou a importância de valorizar o diálogo com a sociedade, relembrando sua experiência de campo no combate a malária no interior do país. “Aprendi que existem outros saberes que, sem renunciar ao rigor técnico e científico, me ajudavam a dar respostas às questões que enfrentávamos”, explicou.
Para o Diretor Presidente em exercício da Anvisa, Dirceu Barbano, a realização de reuniões públicas da diretoria marcam um compromisso da Agência em discutir e dar transparência às suas ações. “Essa oportunidade serve para aproximar mais a Agência da sociedade e criar maior interesse pelos nossos assuntos”, afirmou.
Temas prioritários
A pauta da reunião começou com os três diretores apreciando as propostas da Agenda Regulatória, documento que elenca quais temas devem ser priorizados. Para os próximos 12 meses, foram aprovados 94 itens propostos. A Anvisa é a primeira agência reguladora a usar esse instrumento de trabalho.
Dentre as áreas sob sua supervisão, Dirceu Barbano enfatizou  os temas relativos à boas práticas clínicas em centros de Bioequivalência, a harmonização das embalagens de medicamentos, e o controle de qualidade dos soros.
O diretor José Agenor citou como prioridades o controle e a fiscalização da talidomida, por seus efeitos teratogênicos, e a adição de flavorizantes aos cigarros e outros fumígenos, como as cigarrilhas.
“Não estamos dizendo a ninguém para não fumar, nem proibindo que se fabrique cigarro ou que se plante fumo”, explicou. “Apenas queremos afastar das nossas crianças e adolescentes, uma causa que é a origem do maior número de doenças passíveis de prevenção que se conhece no mundo”, destacou Agenor.
A diretora Maria Cecília Brito relatou a proposta de resolução que fixa limites máximos tolerados da presença de micotoxinas em alimentos in natura e industrializados, incluindo bebidas. Essas substâncias tóxicas são produzidas por fungos que atacam os produtos nos locais de produção ou durante o armazenamento, o transporte e a comercialização.
Segundo a diretora, “já existem estudos que demonstram que em indivíduos predispostos, como os portadores de insuficiência renal ou de hepatites, a ingestão de alimentos contaminados pode levar ao desenvolvimento de câncer”.
A proposta foi aprovada e convertida em uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC). A nova RDC com os limites para micotoxinas deve ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União.
Produtos para saúde
Além da RDC, a diretoria aprovou também uma Consulta Pública para ouvir a sociedade sobre o “recall” de produtos e materiais para a Saúde. Hoje os fabricantes já são obrigados a informar à Anvisa sobre problemas detectados nos artigos que produzem. A consulta visa padronizar a forma de ação das empresas ao tomarem conhecimento de defeitos e riscos e estabelece prazos para comunicar o assunto à Agência.
A próxima reunião aberta da Diretoria Colegiada será realizada no dia 10 de março.

TERBUTALINA e uso contra partos prematuros.

     O FDA notificou os profissionais de saúde que as apresentações de terbutalina injetáveis não devem ser utilizadas em mulheres grávidas para a prevenção ou tratamento prolongado (além de 48-72 horas) de trabalho de parto prematuro em qualquer hospital ou ambulatório por causa do potencial para sérios problemas cardíacos e morte materna. Além disso,a terbutalina oral não deve ser utilizado para a prevenção ou tratamento de qualquer trabalho de parto prematuro, pois não tem se mostrado eficaz e tem problemas de segurança semelhantes.
     Morte e reações adversas graves, incluindo aumento da freqüência cardíaca, hiperglicemia transitória, hipocalemia, arritmias cardíacas, edema pulmonar e isquemia do miocárdio têm sido relatados após a administração prolongada de terbutalina oral ou injetável para mulheres grávidas.
    A terbutalina é aprovada para prevenção e tratamento de broncoespasmo (estreitamento das vias aéreas) associado à asma, bronquite e enfisema. A droga é usada às vezes off-label (um uso não aprovado) em obstetrícia, incluindo o tratamento de parto prematuro e tratamento de hiper-estimulação uterina. Terbutalina também foi off-label usada durante longos períodos de tempo em uma tentativa de impedir o trabalho prematuro recorrente.
    A indústria farmacêutica americana será obrigada a informar nas bulas a proibição dos usos de terbutalina em obstetrícia.
     Com base na revisão da FDA, os riscos de efeitos adversos graves, se sobrepõem a todos potenciais de benefício para as mulheres grávidas. Portanto, tratamentos prolongados com a injeção de terbutalina (além de 48-72 horas), ou os tratamentos agudos ou prolongados com terbutalina oral ficam proibidos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Crianças que alimentam comida processada na primeira infância tem média de QI menor

Uma alimentação rica em gorduras, açúcares e alimentos processados na primeira infância pode reduzir o quociente intelectual (QI) das crianças. Enquanto que uma dieta rica em vitaminas e nutrientes pode produzir indivíduos mais inteligentes. Uma pesquisa publicada no Journal of Epidemiology and Community Health faz esta constatação.
Os resultados foram obtidos através do Estudo Longitudinal Avon de Pais e Filhos (ALSPAC), que acompanhou a saúde a longo prazo e o bem-estar de cerca de 14 mil crianças nascidas em 1991 e 1992.
Foi apresentado aos pais um questionário onde os estes respondiam sobre a alimentação que seus filhos recebiam. No questionário os pais respondiam o tipo e a freqüência da alimentação de seus filhos. Os períodos de coleta de dados foram quando as crianças tinham 3, 4, 7 e 8,5 anos de idade. Através do questionário foram identificados três padrões alimentares: 1- "processada" com alta ingestão de gorduras e açúcar; 2- "tradicional" rica em carne e hortaliças e 3- "consciente da saúde" rica em saladas, frutas e legumes, arroz e macarrão.
O QI das crianças foi avaliado através teste Wechsler Intelligence Scale for Children quando completaram 8,5 anos de idade.
As crianças que alimentavam comida processada até os 3 anos apresentaram um QI mais baixo na idade de 8,5 anos. As crianças que melhoraram a dieta depois, ainda tiveram uma média menor. As crianças que alimentaram uma dieta rica nutrientes como vitaminas e sais minerais apresentaram um QI maior. O padrão de alimentação entre 4 anos e 7 anos não teve impacto sobre o QI.
O cérebro cresce em maior velocidade nos primeiros três anos de vida. E uma dieta rica em vitaminas e sais minerais é muito importante para a formação deste órgão.

Para saber mais: http://migre.me/3R829

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Relação entre alergias e tumores do sistema nervoso central

Quanto mais alergias se têm, menor o risco de desenvolvimento glioma (tumor do sistema nervoso central). Esta é uma constatação de dados publicados no Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention , revista da Associação Americana para Pesquisa do Câncer.
"Outros estudos encontraram uma correlação entre as alergias e risco de glioma," disse Bridget McCarthy, Ph.D., professor adjunto da pesquisa da epidemiologia na Universidade de Illinois em Chicago School of Public Health. "Neste estudo constatou-se que as alergias são protetores e constatou que quanto mais alérgico for indivíduo, mais protegido ele será."
Os participantes preencheram uma base de dados via web ou telefone. Foi perguntado se estavam clinicamente diagnosticados com alergias ou asma, pelo menos, dois anos anteriores à pesquisa. Além disso, eles foram solicitados a indicar o número de alergias individuais dentro de cada um dos seguintes grupos: sazonal, animais, alimentos, medicamentos e outros.
Incluídos na pesquisa foram os detalhes sobre o uso regular de medicação dois ou mais anos anteriores à pesquisa e informações sobre marcas de medicamentos específicos, freqüência e duração do uso.
Alergias pareceram ser protetoras. E indica um menor risco para aqueles com quem têm um número maior de tipos de alergias. Idade do diagnóstico de alergia e ano de diagnóstico não foram associados com o risco de glioma. Além disso, usar anti-histamínicos, incluindo cloridrato de difenidramina (um neurocarcinogênico possível), não pareceu afetar o risco de glioma separadamente os efeitos das alergias.

"Nosso estudo confirmou que existe uma relação entre o sistema imune de pessoas com alergias e risco de glioma", disse McCarthy. "Um estudo abrangente de alergias e uso de anti-histamínico com perguntas padronizadas e marcadores biológicos são essenciais para delinear os mecanismos biológicos que podem estar envolvidos no desenvolvimento do tumor de cérebro."

Fonte: Associação Americana para Pesquisa do Câncer

O mito antioxidante

Apesar de tantas pesquisas ligando certos alimentos ricos nessas substâncias à prevenção de doenças e do envelhecimento precoce , não há provas

JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Antioxidantes não curam nem retardam o envelhecimento. A afirmação pode parecer óbvia, mas desmente dezenas de pesquisas que relacionam frutas, vegetais ou suplementos de vitaminas com a prevenção do câncer e de doenças degenerativas.
Antioxidantes são substâncias que ajudam no equilíbrio do organismo. São produzidas pelo próprio corpo ou podem ser encontradas em alguns alimentos.
A função dos antioxidantes é neutralizar a ação de radicais livres -moléculas capazes de oxidar e mudar a estrutura de outras partículas. A oxidação é ligada ao aparecimento de algumas doenças e ao envelhecimento.
Acontece que, apesar de ser comprovado que a falta de antioxidantes faz mal, não há provas de que uma dieta rica em determinadas substâncias diminui o risco de alguns problemas de saúde.
"Sabemos que uma dieta rica em antioxidantes faz com que o organismo fique equilibrado, mas não podemos dizer que esse equilíbrio ajuda a prevenir um câncer", diz Wilmar Jorge Accursio, presidente da Sobrae (Sociedade Brasileira para Estudo do Envelhecimento).
Além de não comprovarem a relação direta entre antioxidantes e prevenção de doenças, as pesquisas publicadas até agora não especificam quais seriam as quantidades ideais desses nutrientes para que pudessem agir como remédio.
"Fica difícil pensar em uma dieta ideal ou, pior, em suplementação. É tudo chute, ninguém sabe quanto de vitamina E faz bem, por exemplo", afirma Ana Lúcia dos Anjos Ferreira, médica e pesquisadora da Unesp (Universidade Estadual Paulista/Botucatu), especializada em estresse oxidativo.
Se o corpo está em equilíbrio, o excesso de antioxidantes pode trazer o efeito contrário. Está comprovado que a ingestão de vitaminas além das quantidades indicadas pode aumentar o risco de determinadas doenças.

Mais informação: http://migre.me/3PRkq ou Na edição de 08/02/2011 da FOLHA DE SÃO PAULO

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uso de maconha pode acelerar início de psicoses?

Fumar maconha pode desencadear um início mais precoce de psicose, uma nova análise dos trabalhos anteriormente publicados sugere.
Entre as pessoas que desenvolveram uma doença psicótica, aqueles que haviam fumado maconha desenvolveram a doença quase três anos mais cedo do que aqueles que não tinham. Pesquisadores australianos especularam que a maconha pode realmente causar psicose em alguns pacientes. O relatório foi publicado on-line hoje e vai aparecer na edição impressa de Junho da revista Archives of General Psychiatry .
Uma hipótese é que a esquizofrenia pode ser devido a uma inflamação no cérebro provocada por vírus. As pessoas com esquizofrenia pré-sintomática aproximam do uso de maconha por causa de seu efeito anti-inflamatório. Esta hipótese foi defendida Por Michael Rice, uma enfermeira psiquiátrica na Universidade do Nebraska Medical Center, que também é diretora adjunto da Centro de Nebraska Educação em saúde comportamental.
"As pessoas podem naturalmente procurar alguma substância que tenta reduzir a inflamação e a própria inflamação pode estar relacionada com a psicose".
Algumas alterações neurológicas e cognitivas podem predizer o aparecimento de esquizofrenia. E estas alterações podem ser detectadas a partir dos 6 ou 7 anos de idade.
Cerca de 16 milhões de pessoas nos Estados Unidos consomem maconha regularmente, e a maioria começou a fumar na adolescência. A maconha só é menos usada que o tabaco e álcool.
Estudos anteriores haviam encontrado uma ligação entre psicose e uso de maconha. mas existe uma controvérsia sobre se a droga realmente provoca psicose. Em estudos anteriores não olharam o começo do uso da droga e o início da psicose sintomática.
Esta meta-análise (onde os pesquisadores combinaram dados de diversos estudos) olhou para 83 artigos “peer-reviewed”. Destes artigos envolveram quase 8.200 pessoas que haviam usado maconha ou outras drogas e quase 14.400 pessoas que não fizeram uso de drogas.
As pessoas que fumaram maconha desenvolveu psicose 2,7 anos mais cedo do que pessoas com psicose que não fumam maconha.
O autor do estudo Dr. Matthew Grande, um psiquiatra sênior Prince of Wales Hospital, em Sydney, disse: "O uso pesado de cannabis a partir de uma tenra idade tem um risco muito maior do que o uso moderado para um adulto."
Em geral, as pessoas que consumiram drogas ilícitas desenvolveram psicose dois anos mais cedo do que aqueles que não o fez. O uso do álcool não parece acelerar o início da psicose.
Segundo o Dr. Grande, um em cada 20 pessoas que começam a consumir maconha na escola secundária (adolescência) vai desenvolver a psicose. Já para os adultos apenas um em cada 50 pessoas que usam como adultos, desenvolve psicoses.
Dra Rice disse:  "A esquizofrenia não é uma única doença. É 25-30 doenças com características semelhantes, o que torna difícil chegar a uma única conclusão", disse ele. "A esquizofrenia é o câncer das doenças mentais."
Um outro perito concordou.
"As pessoas devem saber que a esquizofrenia e outros transtornos psicóticos tem realmente uma grande variedade de causas diferentes", explicou o Dr. Kathryn Kotrla, reitor associado da Universidade Texas A & M Health Science Center College of Medicine, em Round Rock. "Nós não pensamos que cada indivíduo marcado com um transtorno psicótico surge a partir da mesma causa."
O Dr. Kathryn Kotrla  ainda afirmou: "Se há um platô e um precipício, quando você cair do precipício, que acabam sendo rotulados como tendo esquizofrenia, mas existem muitos passos até aquele penhasco e cada passo um fator de risco", disse ela. "Precisamos pensar sobre a cannabis como outro fator de risco potencial, um outro passo em direção ao precipício."
No entanto, os autores do estudo destacou a necessidade de mensagens de saúde pública dissuadir as pessoas - especialmente os jovens - de usar maconha.
"O desafio é fazer chegar a mensagem aos mais vulneráveis, que estão na adolescência", acrescentou Rice.
Não importa quem está certo. Precisamos informar os jovens sobre os perigos das drogas.

FONTE: http://migre.me/3PNFz

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ministério da Saúde prepara companha para promover alimentação saudável

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O governo federal deve lançar em abril deste ano, em parceria com a indústria alimentícia, uma campanha nacional para promover hábitos de alimentação saudáveis, disse hoje (4), no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Um dieta saudável ajuda a melhorar a qualidade de vida, contribuindo, entre outras coisas, para prevenir tumores no sistema digestivo


“Estou conversando com toda a indústria de alimentação, varejo, supermercados e indústria de bebidas para que, em abril, a gente lance uma campanha nacional de promoção da alimentação saudável”, afirmou Padilha.

O ministro deu a informação ao participar de encontro preparativo à Conferência de Cúpula das Nações Unidas sobre Câncer e outras Doenças Não Transmissíveis, no Instituto Nacional do Câncer (Inca). “Queremos, cada vez mais, promover os hábitos saudáveis.”

De acordo com Padilha, é importante estabelecer metas de redução dos níveis de sódio, açúcar e calorias nos alimentos. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editou resolução obrigando constar nos rótulos das embalagens alertas sobre os perigos para a saúde do excesso de calorias e sódio. A iniciativa foi contestada na Justiça pela Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia).

“Não fico esperando as disputas se resolverem para ter ações concretas de promoção dos hábitos saudáveis, de redução das metas de sódio, gordura e calorias nos alimentos”, disse o ministro. “Junto com a Anvisa, estamos trabalhando um fluxo prioritário para registro de produtos com menor nível de sódio, de calorias e de açúcar”, completou.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DIA 04/02 - DIA INTERNACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER - NOVAS PESQUISAS

Bloquear gene rebelde pode impedir câncer de se espalhar

Segundo pesquisadores, bloquear o gene com as drogas certas pode impedir a metástase

    KATE KELLAND - REUTERS
    Cientistas britânicos descobriram um "gene rebelde" que ajuda a espalhar câncer pelo corpo. Eles dizem que bloquear o gene com as drogas certas pode impedir muitos tipos de câncer de se espalharem.

    Veja também:
    Pesquisadores da Universidade de East Anglia disseram que sua descoberta pode levar, em dez anos, ao desenvolvimento de novos medicamentos para interromper uma etapa crítica do câncer, chamada metástase, em que as células cancerígenas se espalham para outras partes do corpo.
    O gene em questão, chamado WWP2, é um agente de ligação enzimática encontrado dentro de células cancerígenas, explicaram os pesquisadores em estudo publicado na segunda-feira no periódico Oncogene.
    Ele ataca e rompe uma proteína que ocorre naturalmente no corpo e que normalmente impede a difusão das células cancerígenas.
    Em testes feitos em laboratório, a equipe da UEA descobriu que, quando se bloqueou o WWP2, os níveis da proteína inibidora natural se elevaram, e as células de câncer permaneceram dormentes.
    Andrew Chantry, da escola de ciências biológicas da UEA, que liderou a pesquisa, disse em entrevista telefônica que a descoberta significa que nos próximos dez anos poderão ser desenvolvidas drogas para sustar a expansão agressiva de muitas formas de câncer, incluindo os cânceres de mama, cérebro, cólon e pele.
    Se for desenvolvida uma droga que desative o WWP2, disse ele, terapias convencionais como a quimioterapia e a radioterapia poderão ser usadas contra tumores primários, sem risco de a doença atingir outras partes do organismo.

    FONTE: O ESTADO DE SÃO PAULO

    DIA 04/02 - DIA INTERNACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER - MULHERES

    OMS: Exercícios evitariam 25% dos casos de câncer de mama e cólon

    Segungo a organização, 150 minutos de exercícios físicos por semana evitariam 3,2 milhões de mortes

      Efe
      GENEBRA - Cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos por pelo menos 150 minutos por semana, advertem as novas Recomendações Mundiais sobre Atividade Física apresentadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
      Veja também:
      As novas recomendações foram apresentadas no marco do Dia Mundial do Câncer, celebrado nesta sexta-feira, 4.
      Segundo os últimos dados disponíveis, de 2008, 7,6 milhões de pessoas morreram de câncer, 460 mil das quais foram mulheres vítimas do câncer de mama e 610 mil pessoas que sofreram câncer de cólon.
      Recentes pesquisas mostraram que dessas 7,6 milhões de mortes, 3,2 milhões estão relacionadas à ausência de atividade física.
      De fato, calcula-se que 31% da população mundial não pratiquem nenhuma atividade física, o que torna a falta de exercício o quarto maior fator de risco para contrair câncer.
      O primeiro fator é a pressão alta, seguido do tabaco e do excesso de glicose no sangue.
      "O câncer pode ser prevenido e evitado porque muitos dos fatores que o provocam são conhecidos, mas são feitos muito poucos esforços para controlá-los", indicou em entrevista coletiva Eduardo Cazap, presidente da União Internacional para o Controle de Câncer (UICC).
      Cazap assinalou que a cada ano são detectados 12 milhões de novos casos de câncer, 80% deles nos países em desenvolvimento, um número que deve duplicar até 2020.
      Dos novos casos, 30% têm origem viral e somente 10% têm origem genética.
      Diante deste panorama, a OMS decidiu estabelecer as Recomendações Mundiais para que se transformem em políticas públicas adaptadas a cada país.
      Doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, nesta ordem, causam 60% do total de mortes no mundo, o que equivale a mais de 35 milhões de mortes anualmente.
      Já os tipos de câncer que mais matam são: de pulmão, de mama, de estômago, de fígado e de cólon.
      "Não é importante falar apenas de prevenção, mas também de tratamento. Avançamos muito em diagnóstico e em tratamento, o problema é que só 10% da população mundial têm acesso a ele", disse Cazap.
       FONTE: O ESTADO DE SÃO PAULO

      DIA 04/02 - DIA INTERNACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER - TABAGISMO I

      Fumaça do cigarro pode durar meses em uma casa 
      Pesquisadores descobriram que os poluentes liberados a partir da fumaça do cigarro podem durar mais tempo dentro de uma casa do que se pensava anteriormente.
      Os poluentes, apelidados de “fumaça passiva” do cigarro, podem “grudar” na casa, nas superfícies e nas fendas por longos períodos de tempo após o fumante deixar o local. Dessa forma, se não-fumantes passarem a viver em uma casa antes habitada por fumantes, eles podem absorver esses produtos químicos tóxicos.
      Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após estudar os lares de 100 fumantes e 50 não-fumantes que estavam planejando se mudar. Os níveis de nicotina foram usados como um “marcador” para resíduos químicos, que vêm da fumaça do tabaco.
      Produtos químicos em paredes, tetos, pisos e outras superfícies foram medidos, bem como o ar. Os pesquisadores ainda procuraram por nicotina na ponta dos dedos dos moradores em todas as casas, bem como um produto da decomposição da nicotina, cotinina, nas amostras de urina de crianças.
      As gotas oleosas e pegajosas do cigarro duraram meses. Segundo os pesquisadores, enquanto muito menos poluentes foram encontrados na casa após um fumante ativo ter se mudado, ainda havia 10 a 20% do que era encontrado quando ele vivia lá.
      Apesar do fato de que a casa estava vaga há meses, e até foi limpa após um fumante deixá-la, a fumaça passiva ainda podia afetar um novo ocupante não-fumante.
      No estudo, 25 não-fumantes se mudaram para casas que anteriormente eram de propriedade de fumantes. Os pesquisadores verificaram novamente os resíduos de nicotina, os químicos em toda a casa, bem como na ponta dos dedos e na urina.
      Após medidas cuidadosas, os pesquisadores concluíram que os níveis de nicotina no ar das casas, vagas por dois meses após os fumantes terem se mudado, ainda ficaram entre 35 e 98 vezes mais altos do que nas casas de não-fumantes. Quanto a superfícies, os níveis de nicotina foram de 30 a 150 vezes mais altos nas casas dos fumantes em comparação com as casas de não-fumantes.
      Os não-fumantes que se mudaram para casas de fumantes tinham níveis de nicotina nos dedos de 7 a 8 vezes maior do que aqueles que ficaram em casas de não-fumantes. A urina infantil continha níveis de nicotina 3 a 5 vezes maior do que em casas de não-fumantes.
      Os pesquisadores aconselham as pessoas que vivem em casas antes ocupadas por fumantes a manterem as superfícies as mais limpas possíveis, assim como as mãos das crianças. 
      Fonte : Hype Science

      quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

      DIA 04 de Fevereiro - DIA INTERNACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER - CÂNCER DE PELE

      A exposição excessiva e constante à radiação ultravioleta dos raios solares é a principal causa para o aparecimento do câncer de pele. “Ao contrário do que muitos pensam, pele bronzeada não é sinal de saúde. O sol em excesso, ao longo dos anos, também pode causar queimaduras e envelhecimento precoce”, alerta Carlos Eduardo Alves dos Santos, médico da Seção de Dermatologia do INCA. Segundo ele, o bronzeamento é uma agressão à pele, que reage ao receber uma carga exagerada de radiação solar. Os efeitos nocivos do sol são cumulativos, por isso é comum que as lesões apareçam na maioria das vezes após os 40 anos.
      O câncer de pele tipo melonoma é o mais perigoso. Apesar de somar somente 5% dos casos de câncer cutâneo, tem grande probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo (metástase).
      Algumas medidas ajudam a prevenir o câncer de pele. Deve-se evitar a exposição direta ao sol das 10h às 16h e usar filtro solar com fator de proteção igual ou superior ao 15, fazendo reaplicações a cada duas horas. Além disso, é importante usar chapéu e barraca. Se for inevitável a exposição ao sol durante a jornada de trabalho, deve-se usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.

      TEXTO RETIRADO DO SITE http://www.inca.gov.br/

      DIA 04/02/2011 DIA INTERNACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER - PARE DE FUMAR

      Governo anuncia remédios gratuitos para hipertensão e diabete

      O programa Aqui Tem Farmácia Popular vai oferecer medicamentos contra hipertensão e diabete de graça. Atualmente, o governo paga 90% do valor desses medicamentos e o cidadão tinha de arcar com o restante. Com a medida anunciada nesta quinta-feira(3) pelo governo, os remédios passam a ser distribuídos gratuitamente.

      As 15 mil farmácias e drogarias privadas conveniadas ao programa têm até o dia 14 de fevereiro para se adaptar à medida. Qualquer brasileiro pode ter acesso aos medicamentos desde que apresente um documento com foto, o CPF e a receita médica.
      Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 900 mil hipertensos e diabéticos devem ser beneficiados com a medida. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a oferta gratuita desses remédios só foi possível graças a um acordo negociado entre o governo e o setor farmacêutico.
      O programa oferece ainda remédios subsidiados para mais cinco doenças: asma, rinite, Mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas. No total, são 24 tipos de medicamentos.

      quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

      Ministério da Saúde determina que universidade faça pesquisa de medicamentos para leishmaniose

      Estudo encomendado pelo Ministério da Saúde a seis universidades brasileiras pretende verificar eficácia e segurança de três medicamentos usados no país contra a doença.
      Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde vai, pela primeira vez, avaliar a eficácia dos medicamentos usados no tratamento da leishmaniose visceral — também conhecida como calazar — no Brasil. O objetivo é que, a partir do resultado da pesquisa, seja melhorado o tratamento e aumente o índice de cura da doença, que é endêmica em 62 países e na América Latina e tem maior ocorrência no Brasil. Entre 1987 e 2006, foram registrados no país 53,7 mil casos, com uma média de 2.689/ano e 1.650 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

      O “Estudo multicêntrico de eficácia e segurança dos fármacos recomendados para o tratamento da leishmaniose visceral no Brasil” será realizado em nível nacional, com a participação de pesquisadores de seis universidades das regiões Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste, entre as quais a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no norte de Minas Gerais, e as universidades federais do Piauí (UFP), de Mato Grosso do Sul (UFMS), de Tocantins (UFT) e de Sergipe (UFS). Também envolve o Centro de Pesquisa Renê Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sediado em Belo Horizonte.

      O objetivo do estudo é avaliar a eficácia e a segurança de três medicamentos usados contra o calazar no país: antimoniato de N-metil glucamina, desoxicolato de anfotericina B e anfotericina B lipossomal. Entre outros aspectos, serão observados a taxa de cura e o tempo decorrido até a recuperação clínica e hematológica dos pacientes tratados com os três remédios. “Esses medicamentos são usados há muito tempo no tratamento da leishmaniose. Mas, até hoje, não há no país uma pesquisa que comprove como eles funcionam, qual é o melhor dos três e qual a dose recomendada. Finalmente, teremos respostas para essas perguntas”, afirma o professor Silvio Fernando Guimarães de Carvalho, coordenador da pesquisa. Ele também coordena o Centro de Pesquisa em Doenças Parasitárias e Infecciosas do Hospital Universitário Clemente de Faria, da Unimontes, que é referência no atendimento de portadores do calazar.

      O pesquisador salienta que, até agora, o tratamento da doença com os três medicamentos disponíveis no mercado vem sendo feito por meio de “consenso” entre os profissionais que atuam na área. “O tratamento deixará de ser baseado em consenso e terá como referência um estudo científico, que vai permitir que os pacientes sejam tratados com drogas mais eficazes e com menos efeitos colaterais. Com isso, o índice de cura será elevado, diminuindo os riscos de complicações para quem tiver a doença. Além disso, o tempo do tratamento poderá ser mais curto”, enfatiza Guimarães de Carvalho.

      Ele ressalta que outro objetivo é que a pesquisa venha reduzir a taxa de mortalidade nos casos de leishmaniose visceral, que, atualmente, é da ordem de 10%. O pesquisador lembra ainda que há uma preocupação em relação ao controle do calazar porque a doença, que antes era restrita a algumas áreas, hoje se espalhou por todo o país. Recentemente, foi confirmado um caso da moléstia na Região Sul, onde, até então, não existiam registros da leishmaniose. Orçada em R$ 1 milhão, a pesquisa sobre os medicamentos usados contra a doença visceral é financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, pela Financiadoraa Nacional de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), contando ainda com o apoio do Ministério da Saúde. O trabalho deverá ser concluído dentro de dois anos.

      O estudo sobre a eficácia e segurança dos medicamentos para combater a moléstia vai ser feito a partir do acompanhamento de pacientes nos centros de referência para o tratamento da doença instalados em hospitais públicos de Belo Horizonte, Montes Claros, Campo Grande (MT), Palmas (TO), Teresina (PI) e Aracaju (SE). Em Belo Horizonte, serão acompanhados portadores do calazar atendidos no Hospital João Paulo II, que pertence à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Ainda na capital mineira, o Centro de Estudos René Rachou vai servir como suporte para a realização de análises em laboratórios. Em Montes Claros, a unidade de referência para o acompanhamento dos pacientes será o Hospital Universitário Clemente Faria, que recebe pessoas de todo o norte de Minas, onde a leismaniose é endêmica.

      Em todas as unidades envolvidas, serão acompanhados 660 pacientes entre adultos e crianças, divididos em quatro grupos. Haverá a avaliação dos efeitos colaterais e da evolução do tratamento e da cura com o uso do desoxicolato de anfotericina B, da anfotericina B lipossomal e do antimoniato de N-metil glucamina. O estudo será comparativo, observando a eficácia e outros aspectos de cada um dos três medicamentos em relação aos outros remédios usados no tratamento do calazar.

      FONTE: CORREIO BRASILIENSE

      terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

      QUEIMADURA PROVOCADA PELO SUMO DO LIMÃO

      Muita gente já recebeu um e-mail que mostra uma sequência de acontecimentos, onde mostra o que pode acontecer com a pele ao manipular limão e se expor ao sol. Abaixo apenas uma fotografia.


      Para maiores detalhes visite:  http://migre.me/3Nk7M  As imagens são fortes. Nosso objetivo não é chocar as pessoas, mas apenas alerta-las.