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terça-feira, 29 de maio de 2012

Turno da Noite pode impulsionar riscos de câncer de mama em mulheres


Pesquisa de dinamarqueses apontou um aumento de riscos de câncer de mama em mulheres que trabalham no período da noite.
"Cerca de 10 a 20 por cento das mulheres nas sociedades modernas têm trabalho noturno", disse o pesquisador Johnni Hansen. "Portanto, pode ser um dos maiores problemas ocupacionais relacionados ao câncer."
Neste momento, as razões para estes resultados são incertos.
"Trabalho noturno envolve exposição à luz durante a noite, o que diminui a produção do hormônio melatonina. A melatonina parece proteger contra certos tipos de câncer", disse Hansen, do Instituto de Epidemiologia do Câncer da Sociedade do Câncer da Dinamarca, em Copenhague.
Além disso, a luz durante a noite poderia introduzir perturbações no ritmo circadiano, onde o relógio mestre do cérebro fica dessincronizado dos com o relógio biológico de outros órgãos, afetando a mama, disse ele.
"Fase repetida mudança pode levar a defeitos na regulação do ciclo celular circadiano, favorecendo o crescimento descontrolado de células", disse Hansen.
Também há a possibilidade da privação do sono depois do trabalho noturno levar à supressão do sistema imunitário, que pode aumentar o crescimento de células cancerosas.
Isto não é a primeira vez que esta associação tenha sido reconhecida. Em 2007, a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, parte da Organização Mundial de Saúde, disse que trabalhar no turno da noite é "provavelmente cancerígeno para humanos", de acordo com a informação de fundo no estudo.

O novo estudo foi publicado em 28 de Maio na edição online do Occupational and Environmental Medicine http://oem.bmj.com/.

Para determinar o efeito do trabalho noturno sobre o risco de câncer de mama, a equipe de Hansen recolheu dados sobre mais de 18.500 mulheres que trabalhavam para o Exército dinamarquês entre 1964 e 1999.

Os pesquisadores identificaram 210 mulheres que tiveram câncer de mama e os compararam com cerca de 900 mulheres com características semelhantes que não nunca tiveram câncer de mama.
Todas as mulheres foram questionadas sobre seus padrões de trabalho, estilos de vida e outros fatores tais como o uso de anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal, e seus hábitos de banhos de sol.
Ao todo, 141 mulheres com câncer de mama responderam aos questionários do estudo. Além disso, 551 mulheres que não tiveram câncer de mama responderam.
Mas para as mulheres que trabalhavam noites, pelo menos, três vezes por semana, e durante pelo menos seis anos, o risco foi duplicado perante resultados.
As mulheres que trabalhavam no turno da noite, mas que se descreveram como pessoas não noctívagas estavam em risco ainda mais elevado de câncer de mama. Tinham quase quatro vezes mais chances de desenvolver câncer de mama como aqueles que não trabalham à noite.
Em comparação, as mulheres que se consideravam pessoas noctívagas foram duas vezes mais propensas a desenvolver câncer de mama.
O trabalho noturno é inevitável nas sociedades modernas, esse tipo de trabalho deve ser limitado no tempo e limitado a menos de três turnos noturnos por semana.
Três pequenos estudos mostram que homens que trabalham à noite também podem estar em riscos maiores para o câncer de próstata.

domingo, 27 de maio de 2012

Diretor da ANVISA recebe premiação especial da OMS por luta contra tabaco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) irá homenagear o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Agenor Álvares da Silva pelas ações desempenhadas por ele na luta contra o tabagismo no Brasil. No próximo dia 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, Álvares receberá um prêmio especial da diretora geral da OMS, Margaret Chan. De acordo com nota na página da Organização na internet, “em 2011, ele desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento de um novo conjunto de medidas de controle do tabaco que incluem restrições à utilização de aditivos e aromatizantes em produtos derivados do tabaco e as regulamentações sobre a publicidade ao tabaco no ponto de venda”. A nota afirma, ainda, que, quando estiveram em discussão, as medidas provocaram uma forte oposição da indústria do tabaco.

Para o diretor da Anvisa, esta homenagem reafirma o compromisso do Brasil em continuar avançando na consolidação de políticas públicas de combate ao tabagismo.“É mais um incentivo para a continuidade da luta contra a poderosa e nefasta indústria do tabaco e no enfrentamento à maior causa de mortes evitáveis do mundo”, afirma Álvares.

Currículo
Diretor da Anvisa desde 2007, José Agenor Álvares da Silva foi Ministro da Saúde, entre 2006 e 2007. Servidor de carreira desde 1978, Álvares assinou juntamente com outros ministros, em 2005, a mensagem ao Senado Federal, que solicitava a ratificação da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco.
A Convenção-Quadro para Controle do Tabaco é o primeiro tratado internacional de saúde pública, aprovado pela Assembléia Mundial de Saúde, com a participação de seus 192 países membros. A convenção traz uma série de medidas que devem ser adotadas pelos países que aderiram ao tratado, a fim de reduzir a epidemia do tabagismo em proporções mundiais, abordando em seus artigos temas como propaganda, publicidade e patrocínio, advertências, marketing, tabagismo passivo, tratamento de fumantes e impostos e comércio ilegal de produtos de tabaco.
Premiados

Por alavancar a Lei Geral do Controle do Tabaco mexicana, aprovada em 2008, que aumentou a taxação sobre os cigarros, o presidente da Comissão de Saúde do Senado mexicano, Ernesto Saro também será premiado. A OMS prestará homenagem, ainda, à organização Corporate Accountability International, com sede em Boston (EUA), que impulsionou várias campanhas contra a indústria do cigarro.

Cigarros com sabor
Uma das motivações do prêmio recebido por Álvares foi o retirada dos cigarros com sabor do mercado brasileiro, aprovada pela Anvisa em março deste ano. De acordo com a Resolução RDC 14/2012 da Agência, os cigarros com sabor serão retirados do mercado brasileiro em 2014.

Dados
Estudo da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, divulgado nesta terça-feira (13/3), feito com mais 17 mil estudantes em 13 capitais do Brasil, entre 2005 e 2009, aponta que 30,4%dos meninos e 36,5% das meninas entrevistadas informaram que já haviam experimentado cigarro alguma vez na vida. Desse grupo, 58,2% dos meninos e 52,9% das meninas informaram que preferem cigarro com sabor.
A pesquisa também mostra que o sabor é importante para 33,1% dos entrevistados. Dados do Instituto Nacional do Cancer (Inca) apontam que 45% dos fumantes de 13 a 15 anos consomem cigarros com sabor. Cerca de 600 aditivos são utilizados na fabricação de cigarros e de outros produtos derivados do tabaco. O cigarro contém, em média, 10% da massa composta por aditivos.
Entre 2007 e 2010, o número de marcas de cigarros com sabor, cadastradas na Anvisa, cresceu de 21 para 40. Pesquisa realizada pelo Instituto DataFolha, em 2011, apontou que 75% dos entrevistados concordaram com a proibição de aditivos para diminuir a atratividade de produtos para fumar.
No Brasil, o tabagismo é responsável pela morte de 200 mil pessoas todos os anos. Atualmente, existem cerca de 25 milhões de fumantes e 26 milhões de ex-fumantes em nosso país. A prevalência de fumantes é de 15% da população de 15 anos ou mais. A meta do Ministério da Saúde é de 9% até 2022.

Histórico de regulamentação
1988 – obrigatoriedade da frase: “O Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial à saúde” passa a ser obrigatória nas embalagens dos produtos derivados do tabaco.
1990 – obrigatoriedade de frases de alerta em propagandas de rádio e televisão.
1996 – Comerciais de produtos derivados do tabaco só podem ser veiculados entre 21h e 06h. Além disso, fumar em locais fechados passa a ser proibido (exceto em fumódromos)
2000 – criação da Gerência de Produtos Derivados do Tabaco, na Anvisa. Brasil é primeiro país do mundo a ter uma agência reguladora que trata do assunto.
2000- É proibida a propaganda de produtos derivados de tabaco em revistas, jornais, outdoors, televisão e rádios. Patrocínio de eventos culturais e esportivos e associar o fumo à praticas esportivas também passa a ser proíbo. 2001 - Anvisa determina teores máximos para alcatrão, nicotina e monóxido de carbono. Imagens de advertência passam a ser obrigatórias em material de propaganda e embalagens de produtos fumígenos.
2002 – É proibida a produção, comercialização, distribuição e propaganda de alimentos na forma de produtos derivados do tabaco.
2003 – Passa a ser obrigatória o uso das frases: “Venda proibida a menores de 18 anos” e “Este produto contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, e nicotina que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo destas substâncias”
2003 - É adotada pela Assembléia Mundial da Saúde a Convenção Quadro de Controle do Tabaco, primeiro tratado mundial de saúde pública, do qual o Brasil é signatário.
2005 – Entra em vigor a Convenção Quadro de Controle do Tabaco
2006 - Assinado decreto presidencial de ratificação da Convenção Quadro de Controle do Tabaco
2008 - Novas imagens de advertência, mais agressivas, passam a ser introduzidas nos rótulos de produtos derivados do tabaco.
2010 - Anvisa publica duas consultas públicas sobre produtos derivados do tabaco: uma prevê o fim do uso de aditivos e a outra regulamenta a propaganda desses produtos, bem como, exposição nos pontos de venda e prevê nova frase de advertências nas embalagens.
2011 – Lei Federal proíbe fumar em locais fechados e Anvisa proíbe o uso de aditivos em produtos derivados do tabaco.

sábado, 26 de maio de 2012

Carteirinha SUS/obrigatória para todos, inclusive quem tem plano de saúde privado

Existe uma nova lei que o obriga todos os cidadãos a obter a carteirinha do SUS (Sistema único de Saúde). Essa carteirinha será obrigatória inclusive para pessoas que tenham plano de saúde privado.
O prazo para fazer a carteirinha é até 05 de junho/2012, quem não tiver a carteirinha do SUS, não poderá mais utilizar o plano de saúde privado.
Para fazer a carteirinha basta ir a uma unidade de saúde mais próxima, com documentos de identificação (RG e CPF) e comprovante de residência e certidão de nascimentos dos dependentes.
Segue reportagem que fala sobre a nova lei.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/02/cartao-do-sus-sera-obrigatorio-para-todos-os-brasileiros.html

Cartão do SUS será obrigatório para todos os brasileiros
A regra vale também para quem tem plano de saúde particular. O objetivo é a criação de um banco de dados nacional. Prazo vai até 5 de junho.
Agora, todo mundo precisa ter o cartão do Serviço Nacional de Saúde (SUS). O documento vai ser necessário para qualquer tipo de atendimento feito pelo SUS, como consultas, exames e cirurgias.
Ele já pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde do país inteiro. É preciso levar RG, certidão de nascimento dos filhos e um comprovante de residência. O objetivo é a criação de um banco de dados nacional. E, como essa regra vale também para quem tem plano de saúde particular, na prática, todos precisam de um cartão do SUS até o dia 5 de junho.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Suplemento de cálcio dobra risco de sofrer infarto, diz pesquisa


Estudo analisou dados de 23 mil pessoas na Alemanha; para médicos, resultado deve ser visto com cautela Comprimido é receitado contra desgaste ósseo; outra droga indicada contra osteoporose motivou alerta recente MARIANA VERSOLATO DE SÃO PAULO Quem toma suplementos de cálcio pode ter risco maior de ter um infarto, segundo um estudo publicado no "British Medical Journal". Em geral, os suplementos são recomendados a idosos e mulheres na pós-menopausa, que têm desgaste ósseo. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisar os dados de mais de 23 mil homens e mulheres da Alemanha. Eles tinham de 35 a 64 anos e foram avaliados periodicamente por 11 anos. Análises anteriores já chegaram a indicar o contrário, que o suplemento poderia ter um efeito protetor contra doenças vasculares. No entanto, pesquisas recentes mostraram que o suplemento pode elevar o risco de ataque cardíaco por acelerar o processo de endurecimento dos vasos sanguíneos. Segundo o novo estudo do "BMJ", aumentar a ingestão diária de cálcio por meio da dieta não traz benefícios cardiovasculares significativos. Mas quem toma suplementos de cálcio regularmente, além de outros minerais e vitaminas, tem 86% mais chance de ter um infarto do que aqueles que não tomam qualquer suplemento. Para quem ingere apenas os suplementos de cálcio, esse risco é duas vezes maior. O cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração Daniel Magnoni afirma, porém, que é preciso ter cautela ao interpretar o estudo. "Não podemos crucificar a reposição de cálcio porque sabemos que a osteoporose é causa de quedas, fraturas e mortalidade, e a suplementação ajuda a reduzi-las." Ele diz que o estudo não deve mudar a prática médica, mas, em caso de pessoas com histórico de doenças cardíacas, é preciso ligar um sinal de alerta. Já Rosa Maria Rodrigues Pereira, responsável pelo ambulatório do osteoporose do serviço de reumatologia do Hospital das Clínicas da USP, afirma que os estudos até agora não são conclusivos. "Mas, como há dúvidas, preferimos indicar a suplementação de cálcio pela dieta, principalmente para quem tem histórico de doenças cardiovasculares." Pereira lembra que o tratamento deve ser individualizado para que os médicos pesem riscos e benefícios. EM XEQUE Além das críticas aos suplementos, outros remédios para osteoporose foram colocados em xeque. Neste mês, a FDA (agência de vigilância sanitária dos EUA) publicou uma análise recomendando precaução no uso de longo prazo de bisfosfonatos. Depois de anos de uso, eles podem enfraquecer os ossos, aumentando o risco de fraturas de fêmur. Como as complicações são muito raras, os médicos acreditam que, para mulheres com osteoporose grave, os benefícios dos medicamentos superam os riscos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pacientes Diabéticos podem ter resposta insatisfatória à quimioterapia

Estudos com camundongos diabéticos realizados por cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP sugerem que a atividade do agente antitumoral cisplatina pode ser reduzida em pacientes diabéticos. De acordo com o estudo, camundongos diabéticos portadores de tumor tratados com cisplatina apresentaram menor redução do tumor e menor sobrevida que animais não diabéticos portadores do mesmo tumor e tratados com a mesma dose do fármaco. A bióloga Márcia Cristina da Silva Faria, que desenvolveu o estudo sob a orientação do professor Antônio Cardoso dos Santos, da FCFRP, expõe que a concentração da cisplatina no tecido tumoral dos animais diabéticos foi reduzida em mais de 50% em relação aos animais não diabéticos. "Este dado é inédito e sugere que o diabetes interfere na atividade antitumoral do fármaco, ou seja, inibe a função de combate ao tumor da cisplatina", reforça Márcia. Cisplatina e a glicose A cisplatina é muito utilizada no tratamento de vários tipos de tumores sólidos e hematológicos (relacionados ao sangue), incluindo câncer de fígado, pâncreas, rins, bexiga e testículo, dentre outros. Em contrapartida, seu uso é altamente limitado devido à sua toxicidade renal. "Cerca 20% dos pacientes tratados com cisplatina desenvolvem disfunção renal severa, mesmo com as medidas de proteção", diz. Segundo a bióloga, estudos anteriores já indicavam que o diabetes diminuía o dano renal induzido pela cisplatina, o que, de fato, foi comprovado neste modelo com camundongos. Em função disso, foi iniciado um estudo mais profundo sobre a relação do diabetes com a cisplatina, que culminou nos resultados inéditos. "Demonstramos que ao mesmo tempo em que o diabetes protege os rins contra a toxicidade da cisplatina, ele também interfere na ação de combate ao tumor do fármaco". Soma-se a este aspecto negativo do diabetes (doença causada por excesso de glicose no sangue) o fato de que os tumores dependem da glicose para crescer. "Há estudos que mostram que a taxa de desenvolvimento de tumor em pacientes diabéticos é maior do que em pacientes não diabéticos", alerta Márcia. Diminuição da sobrevida e atividade antitumoral Os camundongos diabéticos do estudo apresentaram uma sobrevida muito inferior em relação aos camundongos não diabéticos. A concentração da cisplatina no tumor e a diminuição da massa tumoral também foram menores. "Os resultados comprovam a interferência do diabetes na eficácia da atividade antitumoral da cisplatina e a conseqüente diminuição da expectativa de vida deste grupo em particular", afirma. A pesquisa Avaliação da interferência do diabetes na biodistribuição e na atividade antitumoral da cisplatina em camundongos, que durou dois anos, demonstra que o diabetes é capaz de alterar a distribuição do fármaco no tumor, nos rins e em vários órgãos. "Há estudos que indicam que o diabetes altera os mecanismos de transporte ativo da cisplatina nas células renais o que explica a proteção contra a toxicidade renal nos pacientes diabéticos. Nossos dados indicam que alterações importantes ocorrem também nos demais tecidos, inclusive no próprio tumor", adianta a bióloga. Os resultados demonstram a necessidade de maior atenção no uso da cisplatina em pacientes diabéticos. "É preciso reavaliar o uso clínico da cisplatina neste grupo em particular, visto que ele apresenta dois graves problemas de saúde pública: o câncer e o diabetes e o uso de um importante aliado no tratamento pode estar comprometido. Porém estes dados foram obtidos em estudos com camundongos e testes clínicos são necessários para sua extrapolação para humanos", conclui. A próxima etapa da pesquisa terá como foco alguns receptores que possivelmente possam estar relacionados à deficiência do transporte que favorece a entrada da cisplatina nas células.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Medicamentos de uso veterinário e humano já podem ser fabricados nas mesmas instalações


Entendimento entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) vai permitir que a produção de medicamentos de uso veterinário seja realizada nas mesmas instalações licenciadas para fabricação de medicamentos de uso humano. O posicionamento, que já pode ser adotado pelas empresas, consta de nota técnica divulgada nesta segunda-feira (7/5).

A nova orientação vale apenas para os casos em que os produtos veterinários contenham insumos aprovados para uso humano. Já a produção de medicamentos com princípios ativos ou excipientes de uso exclusivo (veterinário ou humano) deve ocorrer em instalações segregadas.

“Este assunto já vinha sendo discutido há bastante tempo e representa uma mudança de entendimento técnico importante para o setor produtivo, sem prejuízo ao necessário controle sanitário”, afirma o diretor da Anvisa Jaime Oliveira.

As empresas que optarem por compartilhar suas linhas produtivas ficarão sujeitas a inspeções regulares, realizadas pelo Ministério da Agricultura e pelos entes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, e deverão cumprir integralmente os requisitos de Boas Práticas de Fabricação.

Certificação

A emissão de Certificados de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) já será feita com base no novo entendimento. As empresas que tiveram seus processos indeferidos devem solicitar novo certificado e comprovar que cumprem com os novos requisitos estabelecidos.

A Anvisa incorporará o novo entendimento ao texto da Resolução RDC nº 17/2010, que trata dos requisitos mínimos a serem seguidos para cumprimento das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos de uso humano. A proposta ainda será submetida à Diretoria Colegiada da Anvisa.

Dilma anuncia pacote para combater pobreza absoluta na primeira infância.

Rafael Moraes Moura - O Estado de S.Paulo

Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão feito na noite do domingo de Dia das Mães, 13, a presidente Dilma Rousseff anunciou a ampliação das ações previstas no programa Brasil sem Miséria, que completa um ano em junho. Tendo como foco o combate à pobreza absoluta entre crianças de zero a seis anos, Dilma disse que o governo vai garantir renda mínima de R$ 70 a famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança nessa faixa etária.

Dilma destacou que foi a primeira vez que um discurso presidencial aconteceu no dia das mães "É uma ampliação e um reforço muito importante", disse a presidente, que aproveitou a ocasião para lembrar que "talvez essa seja a primeira vez que desta cadeira presidencial alguém faz um pronunciamento no nosso dia, o Dia das Mães". "E será a mais importante ação de combate à pobreza absoluta na primeira infância já lançada no nosso País", disse.

Intitulada "Brasil Carinhoso", a iniciativa prevê o aumento do acesso de crianças muito pobres à creche e a ampliação da cobertura de saúde, por meio do lançamento de um programa de controle da anemia e de deficiência de vitamina A. Dilma também prometeu incluir remédios gratuitos para asma no Farmácia Popular, conforme o Estado antecipou. "Fico muito feliz de poder anunciar o Brasil Carinhoso no dia das mães. É uma forma de reafirmar de maneira ainda mais contundente que nosso governo tem o maior conjunto de programas e de apoio à mulher e à criança da nossa história", disse.

"A principal bandeira do meu governo é acabar com a miséria absoluta no nosso País. Mas nem todos sabem que, historicamente, a faixa de idade onde o Brasil tem menos conseguido reduzir a pobreza é infelizmente a de crianças de 0 a 6 anos", disse Dilma, destacando que o cenário é mais grave nas regiões Norte e Nordeste.

Números apresentados pela presidente indicam que 78% das crianças brasileiras em situação de pobreza absoluta vivem nessas duas regiões. "O Brasil Carinhoso, mesmo sendo uma ação nacional, vai olhar com a máxima atenção para as crianças destas duas regiões mais pobres do País, para o Norte e para o Nordeste", disse.

"Para um país, é uma realidade duplamente amargada, tendo gente ainda vivendo na miséria absoluta e esta pobreza se concentrar, com mais força, entre as crianças e os jovens."

Apesar da gravidade do cenário, a presidente fez questão de frisar que a vida das crianças pobres "tem melhorado muito nos últimos anos no Brasil", destacando que o índice de mortalidade infantil caiu 47,5% no País e 58,6% no Nordeste.

Na tarde desta segunda-feira, 14, Dilma participa de cerimônia, no Palácio do Planalto, de lançamento da Agenda de Atenção Básica à Primeira Infância e da assinatura de termos de compromisso para construção de creches.


O seu filho tem alergias sazonais ou resfriado?

Pode ser difícil, durante os meses de floração das plantas, para os pais determinarem se seus filhos têm um resfriado ou alergias sazonais.

Congestionado, nariz entupido ou comichão, espirros, tosse, fadiga, dores de cabeça podem ser sintomas de ambas as alergias ou resfriados. Mas caso os pais prestem muita atenção aos pequenos detalhes, eles serão capazes de saber a diferença.

As crianças que sofrem de alergias na primavera ou no outono têm muito mais coseras em seus narizes. Eles também têm crises de espirro. Geralmente elas esfregam os narizes em um movimento ascendente. Eles também se queixam sobre a coceiras na garganta, coceiras nos olhos, enquanto que com um frio, elas não fazem.

Quando as pessoas têm alergias, o corrimento nasal é geralmente claro e tem a consistência do muco aquoso, enquanto que aqueles com resfriados normalmente têm descarga de muco amarelado.

É recomendado que crianças com sintomas de alergia sazonal sejam testado para alérgenos ambientais - como o pólen - que estão presentes durante as estações quando têm sintomas, mas não foi testado para alergias alimentares ou alérgenos presentes durante as estações quando as crianças não têm sintomas.

Caso seu filho tenha alergias sazonais, você pode seguir as recomendações abaixo para controlar os sintomas:

Mantenha as janelas fechadas durante os períodos de pólen e esporulação de fungos, e trocar os filtros de ar condicionado a cada mês.

Mudar a roupa das crianças quando elas vêm dentro de fora. Lavar a roupa para livrá-los de todos os alérgenos ao ar livre.

Quando as crianças fazem atividade ao ar livre, ao voltar para casa elas devem lavar o rosto, mãos e cabelos. Os pais devem aplicar soro fisiológico para lavar os olhos e o nariz das crianças.

Limitar a atividade ao ar livre na parte da manhã, quando as contagens de pólen são mais altas. Ao viajar, mantenha as janelas do veículo fechadas para manter a alérgenos de pólen e outra para fora.

Não esqueça administração de antialérgicos diariamente durante a temporada de pólen.

Mosquito com genes modificados reduz Aedes em Juazeiro

Alteração genética em insetos machos faz com que seus filhos morram antes de transmitir o vírus da dengue

Pesquisa feita na USP usou 10 milhões de mosquitos durante um ano em bairro da cidade de Juazeiro, na Bahia

SALVADOR NOGUEIRA

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Vem de Juazeiro, na Bahia, uma boa notícia no combate à dengue. Testes realizados por cientistas com mosquitos transgênicos incapazes de transmitir a doença mostraram resultados promissores.

O experimento, feito no último ano por pesquisadores da USP e da Moscamed, empresa que produz os mosquitos geneticamente modificados, foi apresentado em um seminário recentemente.

A premissa básica é substituir a população de machos do Aedes aegypti por mosquitos alterados. Eles se reproduzem de forma tão efetiva quanto os selvagens, mas têm uma modificação genética que, transmitida à prole, impede-a de sobreviver.

Resultado: todos os descendentes dessas criaturas artificialmente engendradas morrem antes que possam picar seres humanos e transmitir o vírus da dengue.

Durante o período de um ano, os cientistas liberaram em Itaberaba, um bairro de Juazeiro, mais de 10 milhões de mosquitos.

Depois de soltá-los no ambiente, coletaram amostras de larvas e constataram que entre 85% e 90% delas tinham o DNA modificado.

Levando em conta a população residente de A. egypti na região, houve uma redução de 75%, em relação às de áreas não tratadas.

Mais informações Folha de São Paulo de 14/05/2012 http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cienciasaude/42687-mosquito-com-genes-modificados-reduz-aedes-em-juazeiro.shtml

sábado, 12 de maio de 2012

Conselho consultivo da FDA aprova a primeira pílula para bloquear contaminação pelo HIV

A FDA não é obrigada a seguir o conselho do consultivo. A decisão final está prevista para 15 de junho.
A Gilead Sciences sediada em Foster City, Califórnia, comercializa Truvada (tenofovir / emtricitabina) desde 2004 como tratamento para pessoas que estão infectadas com o vírus. Os médicos geralmente prescrevem os como parte de um coquetel de drogas para reprimir o vírus.

Enquanto conselheiros em última análise apóiam Truvada (tenofovir / emtricitabina) para a prevenção, a reunião de quinta-feira deixou uma série de preocupações criadas pelo primeiro medicamento para prevenir o HIV. Em particular, os conselheiros debateram se Truvada (tenofovir / emtricitabina) pode levar a uma menor utilização de preservativos. O preservativo é hoje a melhor forma de evitar o contágio nas relações sexuais. Os especialistas também questionaram a eficácia da droga em mulheres, que têm mostrado taxas muito mais baixas de proteção em estudos.

Os conselheiros estão preocupados se as pessoas vão tomar as pílulas todos os dias. Em ensaios clínicos, os pacientes que não tomaram a medicação diariamente não estavam protegidos, e os pacientes do mundo real são ainda mais propensos a esquecer do que aqueles em estudos.

Os conselheiros salientaram que as pessoas devem ser testadas para se certificar de que eles não têm o HIV antes de iniciar a “terapêutica” com Truvada (tenofovir / emtricitabina). Os pacientes que já têm o vírus e começar a tomar Truvada (tenofovir / emtricitabina) podem desenvolver uma resistência ao fármaco, tornando a sua doença ainda mais difícil de tratar. Os especialistas debateram com a forma de proteger os pacientes, evitando obstáculos que poderiam desencorajá-los de procurar tratamento.

Truvada (tenofovir / emtricitabina) foi manchete em 2010, quando pesquisadores do governo mostraram que ela pode impedir as pessoas de contrair o HIV. Um estudo de três anos descobriu que doses diárias reduziram os riscos de infecção em indivíduos saudáveis homens gays e bissexuais em 42 por cento, quando acompanhada de preservativos e aconselhamento. No ano passado, outro estudo descobriu que Truvada (tenofovir / emtricitabina) reduziu a infecção em 75 por cento em casais heterossexuais em que um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não.

Truvada (tenofovir / emtricitabina) está no mercado para o tratamento da AIDS, alguns médicos já receitam como uma medida preventiva. A aprovação da FDA permitirá a Gilead Sciences formalmente comercializar seu medicamento para a prevenção.

Mas a capacidade inovadora do Truvada (tenofovir / emtricitabina) como forma preventiva expôs divergências acentuadas sobre a prevenção entre os membros da comunidade HIV. Enquanto os apoiadores do Truvada (tenofovir / emtricitabina) dizem que a droga é uma importante opção, críticos temem que a droga poderia dar aos usuários uma falsa sensação de segurança, e incentivar comportamentos de risco.

Truvada (tenofovir / emtricitabina) para a prevenção vai aumentar os recursos para a saúde já limitados.  O que seria melhor utilizado em terapias de prevenção mais baratas e mais eficazes. A FDA está legalmente impedida de considerar custo ao rever drogas. A Medicare e a  Medicaid, os maiores planos de saúde dos Estados Unidos, geralmente cobrem todos os medicamentos aprovados pelo FDA.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

UNESP desenvolve cremes antirrugas com nanotecnologia.






FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO
Uma nova maneira de transportar para dentro da pele uma substância cosmética já amplamente utilizada em cremes antienvelhecimento, através da nanotecnologia, pode tornar mais eficiente o combate às rugas.

A constatação é de pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp de Araraquara, no interior de São Paulo, que resultou no desenvolvimento de um nanocosmético.

O composto microscópico formado de cristais líquidos obtidos a partir de silicones resultou em gotículas da ordem de nanômetros.

Para se ter ideia, um nanômetro é a bilionésima parte do metro -50 mil vezes mais fino do que um fio de cabelo.

Essas estruturas, segundo o farmacêutico Marlus Chorilli, responsável pelo estudo, são capazes de penetrar nas camadas mais internas da epiderme e controlar a velocidade com que o princípio ativo será liberado.

Às nanoestruturas de silicone foi adicionada uma substância que já é usada em cremes anti-idade existentes atualmente no mercado.

Trata-se do palmitato de retinol, um tipo sintético de vitamina A usado para prevenir ou retardar mudanças associadas ao processo de envelhecimento cutâneo.

"A vantagem da nanotecnologia para incorporar essa substância é potencializar a ação", disse o pesquisador.

Além de amplificar seus efeitos, a nanotecnologia também deu mais estabilidade ao produto, conta Chorilli.

Isso é importante quando se trata do palmitato de retinol porque o princípio ativo apresenta estabilidade química limitada quando exposto a condições como umidade, oxigênio e até à luz.

Para saber mais: Folha de São Paulo de 07/05/2012  ou  http://migre.me/8Z0tx

domingo, 6 de maio de 2012

Pesquisa abre caminho para novos remédios contra a obesidade


Cientistas descobrem uma forma de fazer as gorduras brancas se comportarem mais como gordura marrom. As gorduras marrons tranformam em energia com maior facilidade (prevenção da obesidade), enquanto as gorduras brancas apresentam uma maior capacidade de transforma em depósitos. As Células de gordura branca são associadas com o acúmulo de gordura em torno dos órgãos da barriga. Por isto ganham o nome de "gordura visceral". Este tipo de acumulo de gordura está relacionado com um risco maior para o desenvolvimento de diabetes e doenças cardíacas.

O novo estudo foi publicado hoje (06 de maio de 2012) na edição online da revista Nature Medicine. Os pesquisadores americanos descobriram que poderiam fazer a gordura branca assumir as características de gordura marrom através do bloqueio de vitamina A no metabolismo de gordura branca.

Um terço dos adultos nos Estados Unidos são obesos. Exercício, mudanças na dieta, medicamentos e cirurgias estão entre os métodos atuais usados ​​para lutar contra a obesidade.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Novas diretrizes são estabelecidas para Lupus Grave


Um em cada três pessoas com lupus desenvolve inflamação nos rins nos primeiros 10 anos da doença. A longo prazo 60 por cento dos pacientes terão problemas nos rins.

O Colégio Americano de Reumatologia divulgou novas diretrizes para o rastreamento e gerenciamento deste tipo de inflamação (também chamado de nefrite lúpica).
Na ausência de tratamento, a nefrite lúpica pode levar à fase final da doença renal, o que requer diálise ou transplante renal. Mas, nem todos os tipos são grave. Depende do padrão de danos para os rins
As diretrizes, divulgadas ontem  serão publicado na edição de junho de Cuidados Arthritis & Research .
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença crônica auto-imune. Isso significa que o sistema imune do corpo erroneamente ataca as células saudáveis ​​do corpo. As áreas mais comumente afetadas são as articulações e a pele, mas o lúpus pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo os rins. A doença é leve em algumas pessoas e mais graves em outros. A doença tem períodos de menor intensidade dos sintomas.

Quando os rins são atacados pela doença a qualidade de vida diminui e taxas de sobrevivência também. Normalmente, a taxa de sobrevivência é de 92 por cento depois de 10 anos com lúpus. Caso os rins estão envolvidos, a sobrevivência cai para 88 por cento. Os pacientes negros têm uma taxa de sobrevivência ainda menor quando os rins são afetados.
Pacientes com nefrite lúpica devem fazer biópsia renal, de acordo com as novas orientações. Assim o médico saberá exatamente que tipo de nefrite lúpica que você tem, e o quão agressiva ela é. Também saberá onde os rins estão danificados.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nova droga para o tratamento da Doença de Gaucher


A FDA (Food and Drug Administration) dos EUA aprovou ontem ELELYSO (taliglucerase alfa) para terapia de longo prazo de reposição enzimática no tratamento de uma forma da doença de Gaucher, uma doença genética rara.

A doença de Gaucher ocorre em pessoas que não produzem o suficiente de uma enzima chamada glucocerebrosidase. A glucocerebrosidase é uma enzima que digere um certo tipo de gordura, o glucocerebrosídeo, um glicolipídeo derivado de membranas celulares fagocitadas nos macrófagos, nos tecidos do sistema reticuloendotelial. A falta dessa enzima pode ser causada pela doença de Gaucher, uma deficiência no cromossoma 1, herdada de forma autossômica recessiva. Os sinais e sintomas variam de indivíduo para indivíduo. As principais características observadas são um aumento do fígado e do baço, anemia, diminuição do número de plaquetas e doenças ósseas. Afeta 1 em cada 50.000 a 100.000 indivíduos Os principais sinais da doença de Gaucher incluem danos ao fígado ou baço, baixa contagem de glóbulos vermelhos (anemia), contagem baixa de plaquetas, e problemas ósseos.
ELELYSO é uma injeção que substitui a enzima em falta ao pacientes com diagnóstico confirmado de Tipo 1 (não-neuropática) A doença de Gaucher. Este medicamento deve ser administrado por um profissional de saúde a cada duas semanas. Doença de Gaucher tipo 1 é estimada que afete cerca de 6.000 pessoas nos Estados Unidos.
"A aprovação de hoje prevê uma nova terapia de reposição enzimática para o número seleto de pacientes com doença de Gaucher tipo 1", disse Julie Beitz, MD, diretor do Escritório de Avaliação de Medicamentos III no centro do FDA para a avaliação da droga e Pesquisa." Isto demonstra o compromisso da FDA para o desenvolvimento de tratamentos para doenças raras.
Devido ao pequeno número de pacientes afetados, a eficácia da ELELYSO foi avaliada em um total de 56 pacientes com doença de Gaucher tipo 1 inscritos em dois ensaios clínicos. Muitos desses pacientes continuaram o tratamento em um estudo de extensão de longo prazo.
Em uma pesquisa com duplo-cego, paralelo de dose, a eficácia da ELELYSO para utilização como uma terapia inicial foi avaliada em 31 pacientes adultos que não tinham recebido previamente a terapia de substituição enzimática. Os pacientes foram selecionados aleatoriamente para receber ELELYSO com uma dose de 30U/kg ou 60U/kg.
Em ambas as doses, ELELYSO foi eficaz na redução de volume do baço, que era o objetivo principal da pesquisa. Melhorias em termos de volume do fígado, contagem de plaquetas no sangue e de glóbulos vermelhos (hemoglobina), os níveis também foram observados.
ELELYSO é fabricado e distribuído pela New York City-baseado Pfizer Inc., sob licença da Protalix BioTherapeutics Inc.
Fonte: FDA