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terça-feira, 19 de abril de 2011

RETINOBLASTOMA: Um câncer ocular infantil.

Você sabia que uma simples fotografia com flash pode revelar o câncer em uma criança? A campanha da TUCCA para o diagnóstico precoce do retinoblastoma - um câncer ocular infantil – tem como objetivo fazer com que mais crianças possam ser diagnosticadas precocemente. Se identificado logo no início, o retinoblastoma pode ser tratado até com laser, mas se a doença demora a ser tratada, a criança pode perder a visão, ter que retirar o olho e até vir a óbito.
Assista ao vídeo da campanha e encaminhe aos amigos e parentes. Quanto maior o número de pessoas cientes, maior o número de vidas salvas.
Mais informações: http://www.tucca.org.br/midia/21nov.asp

CHOCOLATE AMARGO: Um amigo da boa saúde.

Está na época de saber comprar peixe.

História dos Antibióticos

Alimentação e Bactérias Selecionadas

Fonte:  The Los Angeles Times

Carnes consumidas nos EUA podem estar amplamente contaminada com as cepas de bactérias resistentes a antibióticos. Isto foi mostrado através de pesquisas apresentadas neste mês. Foram analisadas 136 amostras de carnes bovina, suína, de frango e de peru compradas em supermercados.

Quase metade das amostras (47%) apresentaram
Staphylococcus aureus , o tipo de bactéria que mais comumente causa infecções. Dessas bactérias, 52% eram resistentes a pelo menos três classes de antibióticos, de acordo com um estudo publicado na revista Clinical Infectious Diseases.

Analises sugerem que os animais eram a fonte de contaminação.
 A pesquisadora ambiental Price Lance que chefiou a pesquisa disse que os animais provavelmente abrigavam estas cepas resistentes aos medicamentos, porque os antibióticos são rotineiramente usados ​​na alimentação para promover o crescimento e prevenir a doença em celas lotadas em grandes fazendas.

"Estes resultados apontam para problemas muito sérios. O modo como os animais são criados hoje", disse Price, que dirige o Centro de Microbiologia e Saúde Ambiental da Genómica Translational Research Institute, um centro de pesquisa biomédica sem fins lucrativos, em Phoenix.

No verão passado, o FDA recomendou as grandes fazendas e granjas a cortar o uso de antibióticos para diminuir o consumo de carnes com bactérias resistentes. 
 Cerca de metade de todos os seres humanos têm a bactéria estafilococo no nariz ou garganta. Os manipuladores da carne nos frigoríficos ou açougues ao manipular o alimento, podem introduzir o patógeno nas carnes.

As amostras de carnes e aves testadas no estudo representaram 80 marcas e foram comprados em Los Angeles, Chicago, Fort Lauderdale, na Flórida, em Flagstaff, Arizona e Washington, DC

As amostras foram incubadas até 24 horas em um caldo e foi mantida na temperatura do corpo humano. Depois fizeram antibiograma com: vancomicina, oxacilina, tetraciclina e outros antibióticos para determinar se eles eram resistentes aos medicamentos.

A pesquisa foi financiada pela Campanha Pew sobre a Saúde Humana e Agricultura Industrial, que se opõe ao uso rotineiro de antibióticos na alimentação animal.

Cerca de 11.000 pessoas morrem a cada ano por infecção com
S. aureus. Segundo o Centers for Disease Control and Prevention mais da metade dessas mortes são infecções de origem hospitalar.

O risco que os consumidores podem adquirir uma infecção da carne pode ser reduzido pelo cozimento de carnes e lavar cuidadosamente todos os alimentos e superfícies que entram em contacto com carne crua.

No entanto, Caroline DeWaal, diretor de segurança alimentar no Centro de Ciência no Interesse Público, em Washington, DC, disse que os resultados do estudo sugerem que os consumidores podem se beneficiar, usando luvas quando manusear carne crua.
 "Isso está nos fazendo repensar os nossos conselhos para o público", disse ela.

A American Meat Institute, que representa os produtores, disse sexta-feira que a carne do país e da oferta de frango é segura.
 E os dados do CDC mostram que os casos de doenças de origem alimentar nos os EUA caíram 20% na última década.

William Marler, um advogado ligado a causa da segurança alimentar, disse que ela foi útil testar amostras de carne disponíveis nas lojas. O Departamento de Agricultura dos EUA de Alimentos do Serviço de Inspeção de Segurança e concentrou seus testes em instalações de produção de carne e não no comércio.

"É bom ver mais pessoas fazendo testes de varejo, pois nos mostra que a nossa carne é muito menos higiênica do que a maioria dos consumidores que pensam", disse ele.

"Nossa medicamentos, que salvam vidas, estão sendo usados
​​como ferramentas para fazer os animais crescerem mais rápido", disse Price. "Devemos fazer tudo o que pudermos para proteger esses antibióticos, que protegem as nossas vidas.
                                         www.twitter.com/PRO_SAUDE 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Proibido bônus a médico que pede menos exames (veja a Norma na integra)

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
SUPLEMENTAR
DIRETORIA COLEGIADA
SÚMULA NORMATIVA No- 16, DE 12 DE ABRIL DE 2011
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar
- ANS, em vista do que dispõem o inciso II do art. 10 da
Lei No- 9.961, de 28 de janeiro de 2000, e o inciso III do art. 86 da
Resolução Normativa - RN No- 197, de 16 de julho de 2009,
CONSIDERANDO que algumas operadoras de planos privados
de assistência à saúde vêm adotando política de remuneração
de seus prestadores de serviços de saúde baseada em uma parcela
fixa, acrescida ou não de uma parcela paga a título de bonificação;
CONSIDERANDO que, de acordo com tais políticas de remuneração,
a referida bonificação somente é paga aos prestadores de
serviços de saúde que limitarem a determinado parâmetro estatístico
de produtividade o volume de solicitações de exames diagnósticos
complementares;
CONSIDERANDO que os exames diagnósticos complementares
têm por objetivo proporcionar o adequado diagnóstico de patologias
e orientar o tratamento dos pacientes;
CONSIDERANDO que o artigo 12, inciso I, alínea "b" da
Lei No- 9.656, de 3 de junho de 1998, estabelece que os planos
privados de assistência à saúde, quando incluírem atendimento ambulatorial,
deverão garantir a cobertura de serviços de apoio diagnóstico,
tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados
pelo médico assistente;
CONSIDERANDO que o artigo 12, inciso II, alínea "d" da
Lei No- 9.656, de 1998, estabelece que os planos privados de assistência
à saúde, quando incluírem internação hospitalar, deverão
garantir a cobertura de exames complementares indispensáveis para o
controle da evolução da doença e elucidação diagnóstica;
CONSIDERANDO que o artigo 18, inciso II da Lei No-
9.656, de1998, estabelece que a marcação de consultas, exames e
quaisquer outros procedimentos deve ser feita de forma a atender às
necessidades dos consumidores;
CONSIDERANDO que o artigo 4º, inciso VII da Lei No- 9.961, de 28 de janeiro de 2000, estabelece que compete à ANS editar normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de planos de
assistência à saúde, de mecanismos de regulação do uso dos serviços
de saúde;
CONSIDERANDO que o artigo 4º, inciso XXX da Lei No-
9.961, de 28 de janeiro de 2000, estabelece que compete à ANS
aplicar penalidades pelo descumprimento das disposições da Lei No-
9.656, de 1998, e de sua regulamentação;
CONSIDERANDO que o artigo 3º da lei No- 9.961, de 28 de
janeiro de 2000, estabelece que compete à ANS regular as operadoras
de planos privados de assistência à saúde, inclusive quanto às suas
relações com prestadores;
CONSIDERANDO que o artigo 2º, inciso I da Resolução
CONSU No- 8, de 4 de novembro de 1998, veda às operadoras de
planos privados de assistência à saúde a adoção de mecanismos de
regulação que impliquem infração ao Código de Ética Médica ou
Odontológica; e
CONSIDERANDO que o artigo 32 da Resolução CFM No-
1.931, de 13 de outubro de 2009 (Código de Ética Médica), veda ao
médico deixar de utilizar todos os meios disponíveis de diagnóstico e
tratamento, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do
paciente;
Resolve adotar o seguinte entendimento:
É vedado às operadoras de planos privados de assistência à
saúde adotar e/ou utilizar mecanismos de regulação baseados meramente
em parâmetros estatísticos de produtividade os quais impliquem
inibição à solicitação de exames diagnósticos complementares
pelos prestadores de serviços de saúde, sob pena de incorrerem
em infração ao artigo 42 da Resolução Normativa - RN No- 124, de 30
de março de 2006.

Técnica de Respiração II

Cerebro encolhe uma decada antes do Alzheimer se manifestar.

Varreduras do cérebro de pessoas saudáveis ​​mostrou sinais de que o cérebro estava encolhendo em áreas afetadas por Alzheimer há quase uma década antes que a doença ser diagnosticada.

A descoberta, publicada na revista Neurology, pode oferecer uma nova forma de detectar a doença precocemente, um avanço que pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos eficazes para a doença de Alzheimer.

O mal de Alzheimer, doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos no Brasil e em Portugal, sendo mais de duas vezes mais comum que a demência vascular, sendo que em 15% dos casos ocorrem simultaneamente. Atinge 1% dos idosos entre 65 e 70 anos mas sua prevalência aumenta exponencialmente com os anos sendo de 6% aos 70, 30% aos 80 anos e mais de 60% depois dos 90 anos.

O estudo envolveu dois grupos de pessoas saudáveis ​​que fizeram exames no cérebro na Universidade Rush, em Chicago e no Massachusetts General Hospital / Harvard Medical School em Boston. Este voluntários foram seguidos durante nove anos.

Durante os estudos, 50 participantes permaneceram cognitivamente normais e 15 desenvolveram a doença de Alzheimer. No final do estudo, pessoas que tiveram a maior encolhimento em áreas específicas do córtex cerebral apresentavam três vezes mais probabilidade de desenvolver a doença.
Os pesquisadores usaram ressonância magnética, equipamento que já é largamente utilizado na maioria dos hospitais.
A Eli Lilly, A General Electric e outras companhias estão desenvolvendo os agentes especiais de imagem que pode detectar proteínas no cérebro que sinalizam a presença de proteínas relacionadas à doença de Alzheimer.
Mas estes testes atualmente estão sendo desenvolvidos para eliminar a doença de Alzheimer em pacientes que já apresentam sintomas da doença.

Criação da Anvisa fortalece vigilância sanitária no interior do Brasil

 Aumento de 34% nos repasses federais para estruturação das ações de vigilância sanitária em estados e municípios, nos últimos cinco anos, transparência regulatória e atualização da Farmacopeia Brasileira. Esses são alguns avanços da saúde brasileira, após a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que completou 12 anos em janeiro.
“A Anvisa se consolidou como um importante instrumento do Estado brasileiro no cumprimento do dever de oferta de saúde aos brasileiros. De um lado, vem estruturando compromissos com a minimização e eliminação de riscos relacionados ao consumo de produtos e serviços que impactam na saúde. De outro, sedimenta cada vez mais um comportamento de maior responsabilidade por parte daqueles que ofertam esses produtos e serviços”, afirma o diretor presidente da Anvisa em exercício, Dirceu Barbano.
Para o primeiro diretor-presidente da Agência, Gonzalo Vecina, até a criação da instituição as atividades de vigilância sanitária se resumiam a identificar as empresas existentes e a registrar produtos. Mas esse conceito mudou. Exemplo disso foi a adoção, em 2007, de um novo modelo de gestão para repasse de recursos financeiros para as Vigilâncias Sanitárias do país: o Teto Financeiro de Vigilância Sanitária e o Piso Municipal de Vigilância Sanitária.
Focado no fortalecimento das ações de vigilância sanitária em estados e municípios, esse modelo possibilitou o aumento no valor dos repasses federais e levou a vigilância sanitária a lugares que nunca haviam recebido nenhum tipo de incentivo. Os valores dos repasses para estados e municípios, que eram de R$ 164.321.652,93, em 2006, atingiram o montante de R$. 220.074.898,00, em 2010.
“Municípios de população até 20 mil habitantes, que não tinham acesso a qualquer tipo de recurso, recebem o valor anual de R$ 7,2 mil para o custeio das ações de estruturação dos serviços de vigilâncias sanitárias locais”, explica a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito. Com esses recursos, os municípios se equipam com veículos, computadores, termômetros e outros instrumentos necessários à realização de inspeções sanitárias. Já os municípios com mais de 20 mil habitantes recebem repasses proporcionais à população local.
Já para o diretor da Anvisa, Agenor Álvares, os esforços da Agência em fortalecer as vigilâncias sanitárias locais  também passam pela sensibilização dos gestores para a importância do tema. “O fortalecimento dessas estruturas passa, principalmente, pelo grau de prioridade que o gestor local conferir à sua atuação e pela sua blindagem quanto à interferência externa ao seu trabalho cotidiano. Nesse sentido, a Anvisa pode contribuir e levar essa discussão em fóruns políticos existentes nas instâncias deliberativas do Sistema Único de Saúde”, afirma Álvares.
Em 2010, o Governo Federal foi mais longe e liberou R$ 10,5 milhões para estados e municípios que compõem a região da Amazônia Legal investirem em vigilância sanitária. A verba é transferida, de acordo com o tamanho das populações, em parcela única para estados e municípios da região que tiverem os projetos aprovados nas Comissões Intergestores Bipartite e apresentados ao Fundo Nacional de Saúde.
Regulação
Outro avanço, ao longo desses 12 anos, foi a incorporação de ferramentas modernas de transparência e controle social no processo de regulação da Agência. Prova disso é realização sistemática de análises dos impactos regulatórios , publicação anual dos temas prioritários para regulação por parte da Agência (Agenda Regulatória) e criação do Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação.
O trabalho regulatório da Anvisa avançou a ponto da Agência obter certificação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte do processo de pré-qualificação para o reconhecimento oficial da Anvisa como Autoridade Reguladora Brasileira. Com essa pré-qualificação, a Anvisa pode participar de processos licitatórios do Fundo Estratégico da OMS, que assegura um fluxo constante de medicamentos e insumos a custo reduzido para os programas prioritários de saúde pública dos países associados.
Farmacopeia Brasileira
Desde quando foi criada, a Anvisa assumiu a gestão da Farmacopeia Brasileira, código oficial farmacêutico que estabelece os requisitos mínimos de qualidade para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para a saúde, por exemplo. Em 2010, após revisão de todas as monografias e métodos farmacêuticos, foi lançada a quinta edição do compendio.
Pela primeira vez, a Farmacopeia Brasileira está reunida em um documento digital, o que possibilita atualizações de forma mais simples e rápida. O código contém 592 monografias, sendo que 367 destas fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais do Ministério da Saúde.  
Histórico
Criada em 1999, com o objetivo de proteger e promover a saúde dos brasileiros, a Anvisa consolidou-se como a maior agência reguladora do país, tanto em número de colaboradores quanto em abrangência de atuação. Temas como: alimentos, medicamentos, cosméticos, saneantes, tabaco, agrotóxicos, controle de viajantes e produtos e serviços de saúde são regulamentados pela Agência.
Confira aqui a Lei 9.782/99 que criou a Anvisa



Danilo Molina/ Imprensa - Anvisa

terça-feira, 12 de abril de 2011

Prazo das farmácias para norma do antibiótico está suspenso

Está suspenso pela Diretoria da Anvisa o prazo que terminaria no próximo dia 25 de abril para que as farmácias  passassem a registrar a venda de antibióticos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, o SNGPC.
A decisão foi tomada durante a reunião pública da Diretoria Colegiada da Agência nesta terça-feira (12/4), que teve início às 14h43, no auditório da Anvisa em Brasília. O encontro contou com a presença do público no auditório da Agência e também foi transmitido em tempo real pela internet.
O prazo para que as farmácias aderissem ao SNGPC, sistema informatizado desenvolvido e gerenciado pela Anvisa, constava da norma que modificou as regras para vendas de antibiótico, em outubro passado, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2010. 

Inicialmente a pauta da reunião pública da Diretoria da Anvisa previa a apreciação de algumas mudanças propostas para a norma. Mas os diretores optaram por solucionar a questão mais urgente, o prazo, e prorrogar a discussão dos ajustes para a próxima reunião.
Anorexígenos 
Os diretores decidiram também que a Agência promoverá um painel internacional sobre os inibidores de apetite. O cancelamento do registro destes produtos no mercado brasileiro foi defendido durante a reunião pública em parecer elaborado pelas áreas técnicas.
O documento preparado pela Gerência Geral de Medicamento (GGMED) e o Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária (Nuvig) reafirmou a necessidade de cancelamento de registro de quatro inibidores de apetite.
Apresentado pela chefe do Nuvig, Maria Eugênia Cury, o parecer indica que devem ter o registro cancelado a Sibutramina, a Anfepramona, Mazindol e o Femproporex, com base nos estudos científicos disponíveis que indicam elevado risco para a saúde humana.
“De acordo com estudo Scout sobre a Sibutramina, apenas 30% dos pacientes tratados com o medicamento tiveram perda de peso em três meses”, disse Maria Eugênia Cury. “E ficou constatado que predispõe a eventos como derrames e infarto”, completou.
O diretor presidente em exercício, Dirceu Barbano, acredita que o painel científico será importante para auxiliar a decisão da diretoria da Anvisa. “O painel nos ajudará a esclarecer o processo e eventuais pontos questionados”, apontou Barbano.
A Sibutramina entrou no mercado brasileiro em 2005 e o estudo internacional Scout para investigar seus danos à saúde e seus resultados foram anunciados em 2009. Hoje o medicamento é proibido na Comunidade Européia, Canadá, Estados Unidos e na maioria dos países da América do Sul.
Ana Júnlia Pinheiro - Imprensa/Anvisa

Agora você vai poder programar a dieta com o iPhone


Após tirar uma foto da refeição com o telefone, o aplicativo dá uma leitura de caloria quase imediatamente.



MealSnap uma revolução nas dietas
A DAILYBURN desenvolveu um aplicativo para o iPhone chamado MealSnap.

O aplicativo informa minutos depois de tirar uma foto de qualquer porção de alimento a quantidade de calorias.

O Aplicativo possui on line um banco de dados com cerca de 500.000 itens alimentares.

Além de informar a quantidade de calorias, o MealSnap informa a quantidade de: proteínas, lipídios, carboidratos, sal e vitaminas.

O MealSnap faz com que seja mais fácil controlar as calorias dos alimentos.
"É como um diário alimentar, mas mais fácil. Tudo que você faz é tirar a foto", disse o diretor executivo da DAILYBURN Andy Smith.
MealSnap está disponível na loja iTunes por US $ 2,99.

Pesquisadores canadenses estão relatando uma ligação entre o Xenical, da Roche e um aumento de lesões dos rins.

Ao analisar um banco de dados do estado de Ontário, Canadá, descobriram que 0,5 por cento dos usuários orlistat haviam internados em hospitais por problemas renais antes do lançamento do medicamento. No ano seguinte ao lançamento do Xeniacal o percentual subiu para 2 por cento.
O estudo deve ser interpretados com cautela. Assim afirmam os pesquisadores.
No ano passado, as autoridades sanitárias dos EUA advertiram sobre casos raros de lesões hepáticas em usuários de Xenical e Alli da GlaxoSmithKline. O ingrediente ativo de ambas as drogas é o orlistat, que possui a capacidade de inibir a absorção de gordura no intestino.
O novo estudo é baseado em 953 usuários do orlistat e está publicado na revista Archives of Internal Medicine.
Este é um estudo importante e mostra que ninguém deva usar drogas para a perda de peso sem acompanhamento médico.
Os médicos terão o cuidado de monitorar a função renal ao prescrever produtos que possuem orlistat.

Os 10 segredos para uma vida feliz

“ACTION FOR HAPPINESS” é um movimento de massa para melhorar o bem-estar das pessoas. Abaixo os 10 passos preconizados pelo movimento para alcançar uma vida mais feliz.

1. DOAR
Fazer as coisas para os outros - seja um voluntário para uma instituição de caridade em seu tempo livre

2. RELACIONADAS
Contato com as pessoas - entrar em contato com amigos com quem perderam contato

3. EXERCÍCIOS
Cuide do seu corpo - ir para uma corrida.

4. VALORIZANDO
Observe o mundo à sua volta - ter tempo para apreciar a vida selvagem em sua área.

5. Experimentando
Continue aprendendo coisas novas - aprender um novo idioma.

6. DIREÇÃO
Tenha metas para olhar à frente - fazer resoluções e ficar com eles.

7. RESILIÊNCIA
Encontrar maneiras de se recuperar - aprender com a derrota para fazer coisas melhores no futuro.

8. EMOÇÃO
Tome uma atitude positiva - o foco sobre os momentos felizes de sua vida em vez de triste.

9. ACEITAÇÃO
Sinta-se confortável com quem você é - não me debruçar sobre suas falhas.

10. SIGNIFICADO
Seja parte de algo maior - participar de uma sociedade ou clube.

Se você gostou e quer saber mais, então vá até www.actionforhappiness.org

Técnica de Respiração I

Saúde Divinópolis: Droga mata tumor de fome

Saúde Divinópolis: Droga mata tumor de fome: "Fonte: Estado de Minas Durante 13 anos, José Alencar travou uma árdua batalha contra o câncer, até que a doença não mais respondeu aos trat..."

Gripe aviária no no Egito já alcançou 46 casos fatais

O Ministério da Saúde do Egito anunciou quatro novos casos confirmados de infecção humana da gripe aviária A (H5N1).
O primeiro caso foi uma jovem de 20 anos de Behaira.
 Ela desenvolveu sintomas no dia 14 de Março e foi hospitalizada no dia 19 de março.Ela estava em estado crítico e morreu em 28 de março.
O segundo caso é uma menina com dois anos de Menofeya.
 Ela desenvolveu sintomas no dia 26 de março e foi hospitalizado no dia 27 de março. Ela ainda está sob tratamento e em condição estável.
O terceiro caso é uma mulher de 55 anos de idade de Behaira.
 Ela desenvolveu sintomas no dia 20 de março e foi hospitalizado em 22 de março. Ela se recuperou e recebeu alta no dia 5 de abril.
O quarto caso é um menino de um ano de idade de Fayoum. Ele desenvolveu sintomas no dia 20 de março e foi hospitalizado em 28 de março.
 Ele ainda está sob tratamento e em condição estável.
Todos os casos receberam oseltamivir tratamento no momento da internação.
As investigações sobre a origem da infecção indicam que os casos tiveram a exposição à doença
 ou aves mortas com suspeita de gripe aviária.
Os casos foram confirmados pelo Centro Egípcio Laboratórios de Saúde Pública, uma unidade de vigilância da OMS.
O último boletim foi emitido nesta segunda-feira, 11 de Abril. Dos 141 casos confirmados até o momento no Egito, 46 casos
​​foram fatais.

domingo, 10 de abril de 2011

Políticas de Assistência Farmacêutica: Programa ''Saúde não tem preço": Será o fim do duplo financiamento dos medicamentos?

Políticas de Assistência Farmacêutica: Programa ''Saúde não tem preço": Será o fim do duplo financiamento dos medicamentos?

Medicina da Unesp cria curso para ensinar aluno a prescrever remédios

Objetivo é acabar com a letra ilegível dos profissionais e ensinar os estudantes a fazerem escolhas racionais, baseadas em quatro critérios: eficácia, segurança, facilidade de acesso e custo; conteúdo do curso estará disponível online para médicos do SUS

Karina Toledo - O Estado de S.Paulo
Acabar com a ilegível letra de médico e outras inadequações na prescrição de medicamentos - como doses excessivas ou que causem interação entre si - são os objetivos de um curso pioneiro criado na Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu. Agora, graças a uma parceria com o Ministério da Saúde, o conteúdo da disciplina estará disponível online a todos os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Celio Messias/AE
Botucatu. Livia e Marton, alunos do 4º ano de Medicina

A professora Thais Queluz conta que tinha duas metas quando criou o curso Seleção Racional de Medicamentos e Boas Práticas de Prescrição Médica e Odontológica, em 2003. A primeira era conscientizar os alunos de que a receita médica é um documento do paciente e, portanto, ele precisa entender o que está escrito nela. "Não pode ter abreviações, a letra tem de ser legível, a dosagem e a forma de administração devem estar claras", diz a professora.
O desafio maior, porém, é ensinar os estudantes a fazer uma escolha racional. "Mostramos como buscar evidências científicas que ajudem a selecionar a droga com base em quatro critérios: eficácia, segurança, facilidade de acesso e custo", diz Thais. Se há dois remédios semelhantes, afirma, deve-se optar pelo mais barato. Mas isso nem sempre acontece por causa do assédio da indústria farmacêutica, com seus brindes e amostras grátis.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), metade dos medicamentos que circulam no mundo foi prescrita, administrada ou vendida incorretamente.
Em 2010, o Ministério da Saúde ofereceu recursos para Thais desenvolver uma versão online do curso. O material foi entregue em dezembro e, nos próximos meses, estará disponível no portal da Universidade Aberta do SUS, ainda em fase de teste.
Os estudantes do quarto ano de Medicina Lívia Santos e Marcos Marton contam que antes de cursar a disciplina haviam aprendido apenas na prática a preencher um receituário. "No terceiro ano começamos a atender na unidades de saúde e observamos como os médicos fazem", diz Lívia. Abreviações como V.O. (via oral) são comuns, diz Marton. "Muitos pacientes nem sequer sabem o que é via oral. Passamos a escrever "tomar pela boca"."
Maria José Martins de Souza, gerente de Assistência Farmacêutica da Fundação para o Remédio Popular, conta que grande parte das receitas que chegam nas farmácias do Programa Dose Certa é recusada por inadequações: "São comuns prescrições com doses excessivas ou com medicamentos que podem causar interação. Muitas também não têm a via de administração ou a duração do tratamento". 

Digoxina: uma esperança no tratamento de câncer de próstata.

A "Câncer Discovery"  deste mês trás um artigo sobre um estudo com a digoxina (originalmente derivada das “dedaleiras”, e também conhecida como digitálicos) e sua possível utilidade no tratamento de câncer de próstata.
Platz e seus colaboradores realizaram um estudo em duas partes para analisar o valor dos medicamentos já existentes no mercado para outras indicações no tratamento de câncer de próstata.
Na primeira parte deste estudo, os pesquisadores realizaram um clássico in vitro para testar a citotoxicidade de 3.187 compostos para ver se estes compostos tinham potencial atividade contra células cancerosas da próstata em laboratório. Eles foram capazes de mostrar que a digoxina tinha um nível significativo de potência em inibir a proliferação de células cancerosas da próstata in vitro. A digoxina tem uma longa história de uso nas terapias de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva e arritmias (embora sua utilização seja muito menos comum hoje do que era há uma década).
Na segunda parte do estudo, Platz e seus colegas analisaram dados sobre o uso de digoxina e risco de câncer de próstata em um universo de 47.884 homens seguidos de 1986 a 2006, no Health Professionals Follow-up Study. Eles descobriram que os usuários digoxina regulares tiveram uma incidência significativamente menor de câncer de próstata (risco relativo [RR] = 0,76) em comparação aos não-usuários. Eles também descobriram que o risco relativo foi ainda menor entre os homens que tinham sido tratados com digoxina para 10 ou mais anos (RR = 0,54). Em geral, uso de digoxina foi associado com um risco 25 por cento mais baixo de câncer de próstata.
O objetivo do estudo realizado pela Platz e seus colegas não era realmente para tentar encontrar novas drogas para câncer de próstata. Pelo contrário, foi o de estabelecer o processo de avaliação de medicamentos mais antigos para o seu potencial no tratamento de distúrbios para os quais nunca haviam sido testadas.
No entanto, isso levanta agora uma questão. Será que a digoxina deve de fato ser testado para sua capacidade de tratar o câncer de próstata? No entanto, uma questão maior será se a digoxina vai retardar a progressão do câncer de próstata em homens com doença em fase inicial, seja sozinha ou em combinação com outras formas de tratamento. Será necessário monitoramento dos níveis de potássio para estes pacientes. A digoxina em paciente hipocalêmicos causa muitos efeitos colaterais graves.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

FDA aprovou HORIZANT para o tratamento da Síndrome das Pernas Inquietas

A GlaxoSmithKline e a XenoPort anunciaram que o FDA aprovou HORIZANT (gabapentina enacarbila ). Um comprimido de liberação prolongada para o tratamento da Síndrome das Pernas Inquietas em adultos de moderada a grave primária.
Na Síndrome das Pernas Inquietas o portador tem uma sensação incômoda, não dolorosa, dentro das pernas que provoca uma irresistível vontade de mexê-las. Algumas pessoas descrevem-na como: “coceira nos ossos”, “alfinetadas”, “insetos caminhando pelas pernas”, “pernas querendo danças sozinhas”, “comichão”, “formigamento”, “friagem”. Seja qual for a sensação, ela vem acompanhada por essa urgência para necessidade de mexer as pernas. Às vezes, pode ser os braços.
Quando o paciente está parado os sintomas se manifestam. As sensações são pioram à noite, principalmente quando o indivíduo se deita. Os familiares pensam que se trata de nervosismo.
Estes movimentos involuntários causam dificuldade para o individuo adormecer e permanecer dormindo.
HORIZANT não é recomendado para pacientes que são obrigados a dormir durante o dia e ficar acordado à noite.
Atul Pande, vice-presidente sênior da GlaxoSmithKline Medicina Neurociências do Centro de Desenvolvimento disse: " A Síndrome das Pernas Inquietas permanece desconhecida, e muitos pacientes deixam de ser tratados” "A GSK está comprometida em ajudar os pacientes e profissionais de saúde a ter um melhor entendimento e tratamento dessa condição.
Descoberto e desenvolvido pela XenoPort, HORIZANT é uma nova substância química que utiliza mecanismos de transporte do organismo que facilita a sua absorção pelo organismo. Uma vez absorvido, HORIZANT é convertida em gabapentina, que se liga a um tipo específico de canal de cálcio, mas não apresenta afinidade por outros receptores comuns. O mecanismo exato de ação do HORIZANT no tratamento de moderada a grave primária Síndrome das Pernas Inquietas é desconhecida.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

OMS alerta para o uso incorreto de antibióticos

Documento pede ação política e da sociedade

Para marcar o Dia Mundial da Saúde, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou um alerta sobre o risco de resistência a antibióticos.
Segundo o documento, o uso inadequado desses remédios pode prejudicar o tratamento de várias doenças infecciosas -em 2010, foram detectados 440 mil casos de tuberculose multirresistente.
Para a OMS, o problema deve ser combatido com uma ação conjunta entre sociedade e governo. Entre as sugestões está o desenvolvimento de planos nacionais que garantam o acesso aos medicamentos e reforcem a prevenção e o controle de infecções.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

Doença de chagas e nova perspectiva de tratamento

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Banana é uma grande aliada na prevenção do AVC

Fonte: Revista Veja

Consumir a fruta três vezes ao dia reduz as chances de derrame em 21%

Para prevenir o AVC, 3 bananas ao dia
Pessoas que comem três bananas todos os dias têm um risco até 21% menor de sofrerem um Acidente Vascular Cerebral (AVC). É o que sugere uma pesquisa europeia publicada na mais recente edição do periódico Journal of the American College of Cardiology. De acordo com cientistas das universidades de Warwick, na Inglaterra, e de Nápoles, na Itália, o benefício da fruta para a corrente sanguínea tem como razão sua alta concentração de potássio. A ingestão de 1.600 miligramas da substância - menos da metade da quantidade diária recomendada para um adulto - já seria suficiente para reduzir em 1/5 as chances de ocorrência de um derrame cerebral.

Ao melhorar a fluidez do sangue, o potássio ajuda a evitar a formação de coágulos na corrente sanguínea, evitando, assim, o AVC. A substância também pode ser encontrada em verduras como o espinafre, além de castanhas, leite, peixes e lentilha. Os pesquisadores afirmam que a ingestão adequada de potássio ajudaria a evitar as mais de 1 milhão de mortes provocadas por derrame todos os anos em todo o mundo. Cada banana possui cerca de 500 miligramas do nutriente.

Os pesquisadores britânicos e italianos reuniram dados de 11 estudos diferentes - alguns deles datados da década de 1960 - e reavaliaram os resultados para produzir um relatório mais amplo a respeito do tema. Pesquisas anteriores já apontavam a importância da banana no controle da pressão sanguínea, no equilíbrio dos fluídos do corpo e na prevenção de derrames, mas os resultados ainda eram inconsistentes. De acordo com os cientistas responsáveis pelo estudo global, a ingestão de potássio está aquém do indicado na maioria dos países. O déficit do nutriente no organismo acarreta também problemas como arritmias cardíacas, irritabilidade, náuseas e diarreia.

Como reconhecer que alguém está tendo um AVC.

Droga mata tumor de fome

Fonte: Estado de Minas.


Durante 13 anos, José Alencar travou uma árdua batalha contra o câncer, até que a doença não mais respondeu aos tratamentos. Se ainda estivesse vivo, o ex-vice-presidente da República teria ao menos o alento de saber que outros pacientes acabam de ganhar uma esperança de cura. A boa notícia vem da Faculdade de Farmácia da Queen’s University Belfast, na Irlanda do Norte. Em colaboração com pesquisadores do Instituto Almac Discovery, a cientista e professora Tracy Robson desenvolveu uma terapia que já é considerada uma revolução. Em vez de atacar o câncer diretamente, a nova droga combate a raiz do mal: ela previne o crescimento de novos vasos sanguíneos no tumor, privando-os de oxigênio e de nutrientes e impedindo sua evolução.


A arma criada por Tracy teve como ponto de partida a FKBPL. “Trata-se de uma proteína natural encontrada dentro das células, que tem uma atividade natural contra os vasos sanguíneos do tumor", explicou ao Estado de Minas, por e-mail, a autora do estudo, publicado pela revista científica Clinical Cancer Research, da Associação Americana para Pesquisa do Câncer. “Essencialmente, a FKBPL detém o desenvolvimento de novos vasos — um processo chamado de angiogênese, que não ocorre em adultos, mas apenas em pessoas acometidas pelo câncer”, acrescentou. De acordo com ela, tais vasos dependem do sangue para garantir o crescimento tumoral. “O combate ao crescimento de novos vasos sanguíneos leva as células do tumor à morte”, comenta.


A medicina dispõe de outras terapias cujo alvo são os vasos sanguíneos do tumor. No entanto, nada se compara ao método projetado por Tracy — a nova técnica usa um caminho totalmente diferente e já se mostrou uma alternativa eficiente a tratamentos atuais que não estejam funcionando. “Desenhamos um pequeno peptídeo (biomolécula) baseado na região ativa da proteína FKBPL. Nossa droga usa um receptor chamado CD44, presente na superfície celular, para invadir aquelas células necessárias para o crescimento do vaso sanguíneo do tumor”, afirma a norte-irlandesa. “Uma vez lá dentro, o medicamento interfere em uma proteína envolvida na migração das células, prevenindo a angiogênese”.


Multieficiência O estudo, ao qual o EM teve acesso, assegura que a “eficácia antitumoral foi determinada em dois tumores humanos que cresceram em ratos com grave imunodeficiência”. O artigo revela que a área responsável pelo potencial antiangiogênico foi identificada como um peptídeo de 24 aminoácidos, cuja sequência foi sintetizada e usada como medicamento.


Como a nova droga funciona alvejando os vasos sanguíneos ainda em formação do tumor, Tracy Robson aposta que ela seja apropriada a uma vasta gama de tumores, inclusive sólidos. Até agora, ela e sua equipe comprovaram boas respostas para os cânceres de mama e de próstata. “O projeto está em desenvolvimento pré-clínico e a primeira fase dos testes clínicos deve começar em 12 meses. Se eles forem bem-sucedidos, o tratamento deverá estar disponível em todo o mundo nos próximos cinco ou 10 anos”, estima a cientista.


De acordo com Tracy, os atuais tratamentos antiangiogênicos não são eficazes contra todos os tumores. Muitas vezes, quando demonstram eficiência, esbarram na resistência do organismo. “Como essa nova abordagem utiliza um mecanismo antiangiogênico diferente, esperamos que funcione com um padrão de tumores, diferentemente de outras drogas. É provável que nosso método seja complementar a outras terapias, estendendo o leque de abordagens possíveis”, revela a líder do estudo. Stephe Barr, presidente da Almac Discovery, destaca o caráter inovador da pesquisa. “Trata-se de um exemplo de primeira classe de colaboração entre a universidade e a indústria para produzir uma nova técnica para tratar o câncer, com chance real de ajudar pacientes”, diz.



Outra pesquisa, divulgada pelo 102º Encontro Anual da Associação Americana para Pesquisa do Câncer, sustenta que a análise de mais de 10 trilhões de pares-base de sequências de DNA de tecidos do tumor de mama e de mulheres saudáveis rendeu informações valiosas sobre as variantes genéticas da doença. O norte-americano Matthew J. Ellis, professor de medicina da Washington University, disse acreditar que a descoberta levará a diagnósticos mais precisos, capazes de propiciar resultados melhores no tratamento do mal.

À esquerda, os traços brancos são os vasos sanguíneos dentro de um tumor em pleno crescimento; à direita, na imagem dos mesmos vasos depois do uso da nova substância, é possível notar claramente como foram rompidos (Arquivo pessoal )
À esquerda, os traços brancos são os vasos sanguíneos dentro de um tumor em pleno crescimento; à direita, na imagem dos mesmos vasos depois do uso da nova substância, é possível notar claramente como foram rompidos

Para maiores detalhes visite:
http://clincancerres.aacrjournals.org/content/early/2011/02/25/1078-0432.CCR-10-2241


Museu da Famácia em Lisboa


Reconstrução de uma farmácia típica de Macau no Século XIX
 
Museu inaugurado em 1996 que tenta reunir, cronologicamente, material alusivo à história da farmácia. Inclui uma ala que reconstrói cenários em tamanho real de diferentes estabelecimentos farmacêuticos ao longo de diferentes épocas, sendo de destacar a farmácia da Macau do Século IXX.

A viagem começa numa mó de pedra do Neolítico e acaba com os desafios da nanotecnologia aplicada à saúde nos dias de hoje. São mais de cinco mil de anos de história, contados em catorze mil peças de todos os cantos mundo. É possível encontrar até um estojo medicinal usado por astrounautas da NASA. Uma visita ao Museu da Farmácia é uma agradável oportunidade de visitar a luta do homem contra as doenças.


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