Powered By Blogger

quinta-feira, 31 de março de 2011

Criação de espermatozoides em laboratório é marco no estudo reprodutivo

Ouvir

Um ranking que poderiamos copiar aqui no Brasil

Nos Estados Unidos existe um ranking dos melhores hospitais. Este ranking avalia alguns itens para fazer a classificação; entre eles:  taxa de mortalidade, as complicações médicas, a segurança do paciente, média de permanência do paciente, despesas, rentabilidade, a satisfação do paciente, aderência aos padrões clínicos da atenção, mortalidade pós-alta, e as taxas de readmissão por infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco), insuficiência cardíaca e pneumonia. Este ranking é realizado desde de 1993.
Aqui no Brasil poderia ser criado um ranking. Poderia acrescentar alguns itens para avaliação; entre eles: tempo de espera na fila e presença de alguns profissionais nas equipes multiprofissionais.
É do conhecimento de todos que muitos hospitais não possuem farmacêuticos nas suas equipes. A administração de alguns hospitais entram com recursos jurídicos para trabalhar sem este profissional.

Para ver a lista vá até: http://www.100tophospitals.com/top-national-hospitals/

domingo, 27 de março de 2011

Sedentários têm riscos até 3 vezes superior de infartar após o sexo.

Pessoas que não praticam atividades fisicas no dia a dia ao fazer sexo ou exercício aumentam em três vezes o risco de infarto.
O "Journal of the American Medical Association" constatou este fato através do resultados de 14 pesquisas, envolvendo 6.000 pessoas.
A conclusão veio com um trabalho onde pergutaram as pessoas que infartaram  o que elas estavam fazendo até duas horas antes do ocorrido. De posse dos dados compararam o nível de atividades físicas dos pacientes.
Para moires detalhes visite o JAMA em: http://jama.ama-assn.org/content/305/12/1225.short

Comissão propõem mudanças na política de combate as drogas.

Um debate ampliado e livre de tabus, que trate o consumo de drogas como questão de saúde. Esta foi a proposta apresentada pelo relatório “Hora de debater e inovar”, divulgado pela Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD), na Fiocruz, no Rio.

O documento é resultado de um trabalho de um ano e meio que envolveu especialistas em diferentes áreas, como saúde, direito, segurança e economia. O grupo pretende recolher assinaturas em defesa do relatório, que será encaminhado ao governo federal. O apoio popular será buscado também nas redes sociais.

- Se há problema de droga, que saia do terreno criminal, da polícia, e que venha para o terreno da saúde. O problema da polícia é bandido. O problema do consumo da droga, seja ela o álcool, o cigarro, a maconha ou o terrível crack, é um problema que precisa de assistência de saúde - defendeu Rubem César Fernandes, secretário-executivo da CBDD e diretor-executivo do Viva Rio.

Os membros da comissão criticaram a atual legislação brasileira que, segundo eles, não é clara quanto à diferenciação entre usuários e traficantes.

Abaixo a integra do relátório da Comissão.

Hora de debater e inovar
"Reunidos na Fiocruz, os participantes da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) vêm a público apresentar as suas conclusões em seguida a 18 meses de trabalhos. Somos um grupo que reúne especialistas de vários domínios, como a Saúde, o Direito, a Economia, as Finanças, o Jornalismo, a Segurança Pública, a Ciência, as Religiões, as Artes, os Esportes, os Movimentos Sociais.
Constatamos que alcançar um mundo sem drogas, como proclamado pela ONU em 1998, revelou-se um objetivo ilusório. A produção e o consumo clandestinos mantêm-se apesar do imenso esforço repressivo. Além dos cultivos, uma nova geração de drogas sintéticas espalhou-se mundo afora. O estigma dificulta a prevenção e o tratamento, que são fundamentais. Contribui, na prática, para um afastamento de parcelas da juventude das instituições públicas.  Os altos ganhos do negócio ilícito reforçam o crime organizado e a corrupção, gerando situações insustentáveis, no Brasil e internacionalmente.
No Brasil, o mercado de drogas ilícitas age abertamente, oferecendo seus produtos à luz do dia. Esse mercado, altamente capitalizado, consegue sobreviver inclusive graças a seu poder de corromper nossas instituições. A associação entre drogas ilícitas e armas gera um ambiente de grande violência e insegurança.
Propomos, portanto, que se abra o debate de maneira franca, sobretudo nos ambientes de convivência jovem. Enquanto as drogas forem encaradas como um tabu, não se discutirá a sério sobre elas na escola, na igreja, na mídia, nas unidades de saúde, nem mesmo em casa com nossos filhos. Necessitamos de boa informação, cientificamente ancorada, que nos ajude a encontrar alternativas. Apelamos às redes sociais, às autoridades (Executivo, Legislativo, Judiciário) e aos órgãos de imprensa para que acolham e estimulem este debate, com destemor.
A mudança do enfoque, com o reforço do papel da saúde pública, deve levar a melhores resultados. As políticas atuais contra o tabagismo são um bom exemplo. A limitação dos espaços e da idade de consumo permitido, as campanhas abertas e bem feitas, o foco na saúde, a participação das pessoas mais próximas, sobretudo de crianças e jovens, tudo isto gera um movimento de opinião que intervém de fato nas consciências e no comportamento.  É mais efetivo e menos traumático.
Há diversos exemplos a observar - Holanda, Bélgica, Alemanha, Espanha, entre outros. A experiência de Portugal é particularmente interessante: desde 2001, a posse e o porte para consumo pessoal de todas as drogas foram descriminalizados naquele país irmão. Descriminalizar não significa legalizar. Significa dizer que, muito embora seu consumo ainda seja proibido, os infratores não são encaminhados à Justiça Criminal. São acolhidos por comissões especiais cujo objetivo é auxiliar o usuário a preservar sua saúde. Após dez anos desta política, Portugal reduziu a criminalidade, produziu baixa expressiva na população prisional e, sobretudo, diminuiu o consumo de drogas entre os adolescentes.
Não se deve tratar igualmente drogas de efeitos diversos. O caso da maconha merece atenção específica.  É a substância ilícita mais consumida e a de menores efeitos perniciosos. A produção para consumo próprio tem sido regulamentada em outros países, inclusive nos EUA, e está prevista até mesmo na lei brasileira.
No outro extremo, temos o crack, motivo da maior preocupação. Nas ruas e nas comunidades, crianças e adolescentes são consumidos pelo vício, formando grupos de pequenas figuras humanas que vivem em condição deplorável. Aí está um dos maiores desafios para a criatividade das políticas de contenção, assistência e saúde, que dependem, evidentemente, de uma intimidade com o problema, suas vítimas, suas famílias e seus vizinhos, para que se vislumbrem caminhos de resgate e reabilitação, enquanto é tempo. 
Sabemos, enfim, que drogas como o cigarro, o álcool e as psicotrópicas, estão próximas e fazem parte do dia a dia. Importa encarar esse fato de frente e indagar sobre como reduzir os danos que cada substância pode provocar. Fazer de conta que vão desaparecer e entregar os seus rastros à polícia, para que delas se ocupe em nosso lugar, já não é admissível. Acreditamos que uma política de drogas mais inovadora e eficaz facilitará o combate ao crime organizado.
Pedimos à sociedade o esforço da discussão serena e equilibrada de um tema que não pode esperar".

sábado, 26 de março de 2011

Frente parlamentar sobre assistência farmacêutica foi relançada

A Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica, coordenada pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), foi relançada em no dia 23 último, durante café da manhã no restaurante do Senac, no 10º andar do anexo 4.
A frente tem como objetivo estimular a discussão no Congresso Nacional sobre os projetos de lei na área farmacêutica, como a política de medicamentos contra a aids, patentes, plantas medicinais e judicialização da saúde, entre outros.
A presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Célia Chaves, participará do evento. Para ela, a frente permite estreitar o relacionamento das entidades desse setor com o Congresso Nacional, reforçando a participação popular e o diálogo.
Um dos projetos de maior interesse dos farmacêuticos é o PL 4385/94, que obriga toda farmácia a contar com pelo menos um farmacêutico e estabelece que remédios só podem ser comercializados nesses estabelecimentos. O projeto também especifica as atividades dos farmacêuticos e as exigências para abertura e funcionamento de farmácias. Essa proposta está pronta para entrar na pauta do Plenário.
Outro projeto de interesse da categoria e que se encontra no Senado reduz a jornada de trabalho dos farmacêuticos para 30 horas semanais e mantém os salários.
Confirmaram presença no ato de relançamento da frente parlamentar o diretor da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro de Andrade; o secretário da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do mesmo ministério, Carlos Gadelha; e representantes da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag).

Fonte: Agência Câmara de Notícias.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Conselho aperta cerco ao grupo da medicina estética

JULIANA VINES
DE SÃO PAULO
O CFM (Conselho Federal de Medicina) quer fechar o cerco à medicina estética, que, apesar de ter até sociedade brasileira, não é considerada uma especialidade.
"Qualquer médico que disser que está fazendo medicina estética está contra lei", diz Antônio Pinheiro, conselheiro do CFM.
No próximo dia 31, a entidade fará uma reunião para discutir publicidade médica. Hoje, já é considerado ilegal pelo conselho que um médico faça propaganda da "especialidade".
Agora, o conselho quer definir melhor quais casos são considerados publicidade. "Vamos construir uma padronização. Só o ato de anunciar "medicina estética", mesmo que seja no cartão de apresentação, no carimbo ou na placa do consultório, será irregular", diz Emmanuel Fortes, terceiro vice-presidente do CFM e coordenador da Codame (comissão de propaganda médica).
As restrições à publicidade profissional devem vetar outras práticas, como o anúncio de cirurgia plástica por não cirurgiões.
A medicina estética existe no Brasil de forma organizada desde 1987, quando foi criada a sociedade brasileira. Há 15 anos, a entidade dá cursos de pós-graduação lato sensu (popularmente chamados de especialização).
Para fazer o curso, que dura dois anos, basta ser médico. Não é preciso ter nenhuma outra especialidade.
Para Valcinir Bedin, dermatologista presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, a proibição é desnecessária e exagerada.
"Quando informamos que fazemos medicina estética, não dizemos que é uma especialidade. É como se fosse uma área de atuação", diz.
Para ele, a medicina estética preenche uma lacuna entre a dermatologia e a cirurgia plástica. O profissional é capaz de fazer procedimentos como peelings, botox e preenchimentos de rugas.
Segundo o CFM, as outras especialidades já são capacitadas para fazer esse tipo de intervenção.

Mais informação: Folha de São Pulo de 25 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Em Mato Grosso, pesquisa encontra agrotóxico em leite materno

Resultados obtidos pela Universidade Federal de Mato Grosso vão embasar ação do Ministério Público contra uso de pesticidas

O leite materno de mulheres que moram no município de Lucas do Rio Verde (354 quilômetros de Cuiabá) está contaminado com agrotóxicos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que durou dois anos.
No estudo foram analisadas 62 mães e, em todas, foi detectada a presença de pelo menos uma substância química utilizada na agricultura. Em parte das mulheres foi encontrada a presença de até seis tipos de agrotóxicos – alguns com o uso proibido há mais de uma década (como o DDE, por causar infertilidade masculina e abortos espontâneos).
Do grupo de mulheres estudadas, 19% delas já sofreram abortos espontâneos em gestações anteriores.
A mestre em Saúde Coletiva e autora da pesquisa, Danielly Palma, ressaltou que a contaminação por agrotóxicos em Lucas do Rio Verde está disseminada. “Dados do projeto evidenciaram contaminação em amostras de água de chuva, água de poço e água superficial. A contaminação também foi encontrada em amostras de sangue e urina de moradores do município”, observou.
Segundo o estudo, somente em 2009 mais de 5 milhões de litros de agrotóxicos foram utilizados no município. Com uma população de 45 mil habitantes, Lucas do Rio Verde é um dos 10 maiores produtores de grãos de Mato Grosso.
As consequências para a saúde devido à exposição aos agrotóxicos “podem ser o desenvolvimentos de certos tipos de cânceres, como o de mama , a desregulação do sistema endócrino, anormalidades no desenvolvimento sexual, malformações congênitas, abortos, redução na fertilidade masculina, entre outros”, alertou Danielly.
A maior parte das mulheres que participaram da pesquisa são de classe média. Do grupo de 62 mães, apenas três moram na zona rural.
Ministério Público pretende tomar providências
O titular da Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa do Meio Ambiente de Mato Grosso, Luis Alberto Scaloppe, informou que irá se reunir com os promotores das regiões onde o agronegócio é bastante forte para tomar providências quanto ao uso indiscriminado de agrotóxicos.
Uma dessas providências pode ser o pedido para obrigar o Estado, por meio de Ação Civil Pública, a fiscalizar e controlar a utilização de substâncias químicas na agricultura.“Esse tipo de controle em Mato Grosso é praticamente inexistente”, afirmou o promotor de Justiça Rinaldo Segundo.

A Associação de Produtores Rurais de Mato Grosso não quis se posicionar e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado informou que se pronunciaria somente nesta quinta.

FONTE: Helson França, iG Mato Grosso

Anvisa aprova norma com maior controle sobre Talidomida

A aprovação de uma resolução que vai garantir maior rigor na dispensação da Talidomida foi um dos resultados da segunda reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aberta ao público, ocorrida nesta segunda-feira (21/3) em Brasília (DF) e transmitida ao vivo. O objetivo da norma é aumentar o controle sobre a substância, promover o uso seguro e evitar o nascimento de crianças vitimadas pelo uso incorreto do medicamento.

Um dos avanços da proposta apresentada pelo diretor José Agenor Álvares da Silva e aprovada durante a reunião é fazer com que a notificação de reações adversas decorrentes do uso da Talidomida passe a ser obrigatória.

Ainda segundo a norma, que deverá ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias, os termos de responsabilidade e esclarecimento serão unificados, para facilitar o preenchimento e a orientação do paciente.

Na embalagem do medicamento, bem como no cartucho e no folheto explicativo destinados aos médicos, será incluída a imagem de uma criança acometida pela Talidomida. Para o diretor José Agenor Álvares, essa será uma das medidas relevantes para melhorar a orientação às mulheres que usam o medicamento. “A mãe hanseniana tem o direito de ser bem instruída e ter uma gravidez saudável. Não podemos deixar essas famílias desprotegidas”, ressaltou o diretor durante a votação da norma.

Outra mudança é que as vigilâncias sanitárias devem passar a conceder o receituário para os médicos. No modelo atual, as vigilâncias sanitárias liberam uma numeração referente à quantidade de receitas que o médico necessita, mas a impressão é de responsabilidade dos profissionais. A mudança possibilitará um maior controle sobre a entrega do medicamento aos usuários. Somado a isso, o Ministério da Saúde irá criar ou adaptar um sistema que reúna as informações dos médicos prescritores de Talidomida e dos usuários.

A norma da Anvisa também vai trazer critérios para devolução e descarte do medicamento e detalhar a responsabilidade criminal pelo uso indevido. Uma listagem vai reunir todas as doenças para as quais o uso da Talidomida é autorizado. Por sua vez, o uso off label (para doenças ainda não previstas na bula), realizado por alguns médicos, continua dependendo de autorização da Agência. No entanto, prevê a norma, um grupo técnico analisará as solicitações e fará um estudo minucioso das doenças mais recorrentes para posterior inserção na legislação.

Antes de ser aprovada pela diretoria da Anvisa, a proposta foi discutida com membros do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conas), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conasems), do Ministério da Saúde, do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) e da Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida. O assunto também havia sido tema de uma consulta pública em 2005.

A resolução entrará em vigor no prazo de 90 dias contados da publicação no DOU. Durante esse período, será submetida ao Conselho Nacional de Saúde, podendo sofrer ou não alguma mudança, conforme orientação do Conselho.

Outros temas aprovados

Durante a reunião que reuniu cerca de 200 pessoas no auditório da Agência também foram aprovados o edital de remoção interna do quadro de pessoal da Agência, os critérios que vão passar a balizar as inspeções internacionais e uma proposta de linhas de pesquisa em vigilância sanitária..

Também foram aprovadas duas consultas públicas: uma que tem por objetivo restabelecer a Reblas (Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde) e outra que propõe regulamento técnico para o funcionamento dos laboratórios que realizam ensaiosem produtos e serviços sujeitos à vigilância sanitária.

Chicletes de nicotina podem aumentar riscos de câncer de boca

Autoridades de saúde norte-americanas investigam essas evidências


O primeiro estudo a analisar os ingredientes complexos contidos em produtos a base de tabaco, mas que não são cigarros, alerta que seu uso tem o potencial de causar doenças na boca como câncer e cáries. Um dos exemplos mais comuns, já disseminado no Brasil, são os chicletes de nicotina, indicado para fumantes que pretendem largar o vício ou poder mantê-lo em lugares fechados.
A análise dos pesquisadores, liderados por John V. Goodpaster , descobriram que os produtos contêm principalmente nicotina e uma variedade de ingredientes aromatizantes e edulcorantes, que podem prejudicar a saúde dos dentes. Outros ingredientes dissolvidos nos produtos têm chance de aumentar o risco de cáries. Um deles, a cumarina, foi banida como agente aromatizante em alimentos, devido à sua ligação a um risco de danos no fígado.

Diante disso, os pesquisadores observaram inúmeras evidências científicas sobre os potenciais efeitos adversos que a própria nicotina pode causar que vão desde doenças gengivais ao câncer de boca.

- Os resultados aqui apresentados são os primeiros a revelar a complexidade dos produtos com tabaco solúvel e pode ser utilizado para avaliar os efeitos adversos a saúde. É importante compreender alguns dos possíveis efeitos toxicológicos de alguns dos ingredientes desses produtos.

A própria embalagem dos produtos indica outro fator perigoso. Segundo Goodpaster, elas podem ser confundidas com embalagens de guloseimas.

- As embalagens e o design desses produtos também podem ter apelo para as crianças, e alguns podem ser confundidos com doces.

Autoridades de saúde norte-americanas investigam essas evidências e mostram-se preocupadas se esses produtos que se dissolvem na boca perto da boca e gengivas são de fato uma alternativa segura ao cigarro.
O primeiro estudo a analisar os ingredientes complexos contidos em produtos a base de tabaco, mas que não são cigarros, alerta que seu uso tem o potencial de causar doenças na boca como câncer e cáries. Um dos exemplos mais comuns, já disseminado no Brasil, são os chicletes de nicotina, indicado para fumantes que pretendem largar o vício ou poder mantê-lo em lugares fechados.
A análise dos pesquisadores, liderados por John V. Goodpaster , descobriram que os produtos contêm principalmente nicotina e uma variedade de ingredientes aromatizantes e edulcorantes, que podem prejudicar a saúde dos dentes. Outros ingredientes dissolvidos nos produtos têm chance de aumentar o risco de cáries. Um deles, a cumarina, foi banida como agente aromatizante em alimentos, devido à sua ligação a um risco de danos no fígado.

Diante disso, os pesquisadores observaram inúmeras evidências científicas sobre os potenciais efeitos adversos que a própria nicotina pode causar que vão desde doenças gengivais ao câncer de boca.

- Os resultados aqui apresentados são os primeiros a revelar a complexidade dos produtos com tabaco solúvel e pode ser utilizado para avaliar os efeitos adversos a saúde. É importante compreender alguns dos possíveis efeitos toxicológicos de alguns dos ingredientes desses produtos.

A própria embalagem dos produtos indica outro fator perigoso. Segundo Goodpaster, elas podem ser confundidas com embalagens de guloseimas.

- As embalagens e o design desses produtos também podem ter apelo para as crianças, e alguns podem ser confundidos com doces.

Autoridades de saúde norte-americanas investigam essas evidências e mostram-se preocupadas se esses produtos que se dissolvem na boca perto da boca e gengivas são de fato uma alternativa segura ao cigarro.
Fonte: Portal R7

quarta-feira, 23 de março de 2011

INFLAÇÃO FARMACÊUTICA NOS ESTADOS UNIDOS

Os preços dos medicamentos de marca nos Estados Unidos estão subindo mais rápido. Isto se deve a uma opção da indústria americana para recuperar de inumeros produtos que vencem as patentes nos próximo anos.
Os preços para os 15 medicamentos mais vendidos aumentaram taxas muito maires em em 2010 do que nos últimos cinco anos. Os dados são da Thomson Reuters Marketscan, que mede o custo médio de uma dose diária, de acordo com as prescrições médicas.
Dois terços destes medicamentos tiveram inflação de 2 digitos. Bem acima da inflação de 1,6 por cento em 2010, medida pelo índice de preços ao consumidor. A análise indica que os fabricantes de medicamentos estão se esforçando para ganhar tanto dinheiro quanto possível de medicamentos de grande sucesso antes de suas patentes expirem.
De acordo com Marketscan, pagamentos de Lipitor de Pfizer Inc subiram 11,4 por cento no ano passado, em comparação com 5 por cento ao ano 2005-2010. Isso significava que o custo de uma dose diária do medicamento contra o colesterol subiu de 3,17 dólares no final de 2009, para 3,53 dólares no final de 2010. Lipitor, que em breve perderá a proteção da patente, teve 2010 vendas globais de US $ 10,7 bilhões.
Medicamentos com aumentos de preços médios foram:Crestor da AstraZeneca Inc, para colesterol; o Plavix vendido pela Sanofi-Aventis, indicado para a redução de eventos aterotrombóticos; e da Merck Sharp, o Singulair para tratamento de asma.
O antipsicótico Seroquel da AstraZeneca medicamentos liderara a lista com um salto de 16,5 por cento no seu preço para as seguradoras, segundo dados Marketscan, que é particularmente revelador.
"A escalada do preço é realmente incrível", disse Judy Cahill diretor executivo da Academia de Managed Care Pharmacy, um grupo comercial farmácia. Ela disse que desde que as drogas em geral, constituem cerca de 10 por cento das despesas médicas, muitas vezes não são uma prioridade para redução de custos.
IMS Health estima que US $ 25,4 bilhões em vendas de drogas nos EUA estão em risco de concorrência dos genéricos este ano, como as patentes expiram em marcas famosas como Lipitor e Plavix. Outra 26,1 bilhões dólares em vendas - cerca de 9 por cento do mercado de US $ 300 bilhões - vai perder a proteção da patente no próximo ano.
"Por causa do aumento do número de medicamentos genéricos vão, as companhias tentam lucrar mais com os medicamentos de marca no mercado, aumentando os preços", disse Nancy Stalker, vice-presidente de serviços de farmácia em plano de saúde Blue Shield of California.
Everett Neville, vice-presidente de estratégia farmacêutica no Express Scripts Inc, que gerencia programas de benefícios de medicamentos para as seguradoras de saúde e empregadores, disse que as farmacêuticas normalmente aumentam os preços dos medicamentos que se aproximam da expiração da patente, mas "o que temos visto ao longo dos últimos anos são maiores aumentos para os produtos que estão no início ou a meio caminho no seu ciclo de patente. "
Os fabricantes de medicamentos têm o direito exclusivo de vender novos produtos para até 20 anos a partir da data de depósito de patentes nos EUA. Uma vez que a patente expira, uma série de imitadores genérico normalmente entram no mercado, derrubando os preços.
IMS estima que o sistema de saúde dos EUA vai colher pelo menos US $ 70 bilhões em economias ao longo dos próximos quatro anos, como medicamentos de marca são substituídos por genéricos de baixo custo.
Mas até que haja um concorrente genérico, há muito pouca resistência no preço dos EUA de um medicamento de marca.
A subida dos preços acelerando vir como uma surpresa para alguns, dado que a indústria farmacêutica se esquivou de uma bala com a reforma da saúde. O Acessíveis Care Act, apelidado de "Obamacare" por alguns, não estabeleceu limites para os preços dos medicamentos, embora a indústria está no gancho para cerca de US $ 80 bilhões em descontos e impostos durante 10 anos.
"Medicare e Obamacare duas razões que você está vendo altas taxas de inflação dos preços da marca nos dias de hoje", disse Joel Hay, professor de economia política farmacêutica e na University of Southern California.
Outras fontes da indústria disse que faria mais sentido de conter a inflação dos preços da droga quando os custos de saúde estão sob controle - mas o precipício de patentes farmacêuticas que aparece está forçando a aplicar aumentos abruptos para conter perdas de receita.
Mas estes esforços estão se tornando menos efetiva, agora que as farmacêuticas muitos consumidores reembolso de co-pagamentos. A Pfizer, por exemplo, são as placas de publicidade de co-pagamento limitar custos out-of-pocket Lipitor "menor que o custo médio de uma estatina genérica."
Estas ofertas elevar os custos, disse Stalker Blue Shield.
Os fabricantes de medicamentos argumentam que a necessidade de receita para pagar para o desenvolvimento de novos medicamentos.
"Outros produtos não são regulamentados da mesma forma que somos", disse Kirsten Axelsen, vice-presidente da política mundial da Pfizer. "Lipitor será imediatamente copiado por um monte de empresas diferentes ... estamos ainda responsável pelo controle de tudo que acontece com um genérico para o infinito."
Ganhar a aprovação reguladora para uma droga dura, em média, 15 anos e US $ 1 bilhão, de acordo com a Pesquisa e Fabricantes Farmacêuticos da América.
"É a investimentos inovadores" que levar a avanços pioneiros que melhorem o atendimento do paciente ", disse Karl Uhlendorf, presidente do grupo do comércio farmacêutico vice-adjunto.

As farmacêuticas, é claro, tentam manter a proteção da patente o maior tempo possível. Nos EUA o Supremo Tribunal no início deste mês confirmou uma decisão que as empresas farmacêuticas podem pagar os rivais para atrasar a produção de genéricos.
"As empresas farmacêuticas têm a responsabilidade de seus acionistas para maximizar os lucros, o que significa, aumentar tanto quanto possível para os seus medicamentos", disse Ben Weintraub, diretor de pesquisa da Wolters Kluwer inThought.
"O custo dos medicamentos em desenvolvimento também está subindo rapidamente, e realmente o único lugar para compensar esses custos está nos Estados Unidos, porque os preços da droga é tão rígido em qualquer outro lugar do mundo. "
Os preços dos 75 medicamentos mais vendidos nos Estados Unidos subiram mais de 4 por cento no mês de janeiro, segundo a corretora Raymond James. O preço do  Concerta aumentou 29%, e o Viagra da Pfizer aumentou 13,5%.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Procura por informações sobre DST cresce 60% no carnaval

SÃO PAULO — Levantamento da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo mostra que a procura por informações sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e locais que fazem testes de HIV chega a crescer 60% no período de carnaval. A pesquisa é baseada no número de ligações que o Disk-DST/Aids recebe.

“No carnaval, as pessoas se soltam um pouco mais e não tomam cuidado. Mas o aumento das ligações pode ser explicado também porque nessa época a gente fala muito com a mídia sobre o programa”, afirma a gerente de Prevenção do Programa de DST/Aids da Secretaria Estadual de Saúde, Naila Jamilde.

Em janeiro de 2010, foram registrados 405 atendimentos pelo Disk-DST/Aids. No período de um mês após o carnaval, o número de atendimentos subiu para 659. No Centro de Referência em DST/Aids, unidade estadual na zona sul da capital, também foi registrado, no ano passado, aumento de 39% no número de pessoas que fizeram o teste de HIV após o carnaval: de 336 em janeiro para 467 em março.

De acordo com a secretaria, as questões mais comuns são referentes às formas de contágio e aos locais em que os testes de HIV são feitos gratuitamente.
O Disk-DST/Aids funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Não há atendimento durante o feriado de carnaval. O serviço será retomado ao meio-dia da quarta-feira (9). O serviço é prestado gratuitamente e informações podem ser obtidas no 0800 16 25 50.

FONTE: DIÁRIO COMÉRCIO E INDÚSTRIA