Powered By Blogger

segunda-feira, 7 de maio de 2012

UNESP desenvolve cremes antirrugas com nanotecnologia.






FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO
Uma nova maneira de transportar para dentro da pele uma substância cosmética já amplamente utilizada em cremes antienvelhecimento, através da nanotecnologia, pode tornar mais eficiente o combate às rugas.

A constatação é de pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp de Araraquara, no interior de São Paulo, que resultou no desenvolvimento de um nanocosmético.

O composto microscópico formado de cristais líquidos obtidos a partir de silicones resultou em gotículas da ordem de nanômetros.

Para se ter ideia, um nanômetro é a bilionésima parte do metro -50 mil vezes mais fino do que um fio de cabelo.

Essas estruturas, segundo o farmacêutico Marlus Chorilli, responsável pelo estudo, são capazes de penetrar nas camadas mais internas da epiderme e controlar a velocidade com que o princípio ativo será liberado.

Às nanoestruturas de silicone foi adicionada uma substância que já é usada em cremes anti-idade existentes atualmente no mercado.

Trata-se do palmitato de retinol, um tipo sintético de vitamina A usado para prevenir ou retardar mudanças associadas ao processo de envelhecimento cutâneo.

"A vantagem da nanotecnologia para incorporar essa substância é potencializar a ação", disse o pesquisador.

Além de amplificar seus efeitos, a nanotecnologia também deu mais estabilidade ao produto, conta Chorilli.

Isso é importante quando se trata do palmitato de retinol porque o princípio ativo apresenta estabilidade química limitada quando exposto a condições como umidade, oxigênio e até à luz.

Para saber mais: Folha de São Paulo de 07/05/2012  ou  http://migre.me/8Z0tx