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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Alunos de farmácia (UFSJ) descobrem que muitos pacientes estão usando plantas tóxicas.


"aveloz"
Em visitas feitas pelos alunos do curso de farmácia – UFSJ às residências dos usuários
dos PSF da cidade de Divinópolis, MG, constatou-se a citação de plantas que podem ser usadas em casos de câncer. Em algumas residências, os moradores mantêm as espécies cultivadas e algumas delas já são conhecidas por sua toxicidade.
Um bom exemplo é a Euphorbia tirucalli, conhecida como “aveloz”, que produz uma secreção leitosa (látex), altamente irritante, como acontece na maioria das plantas que produz este leite viscoso. Em algumas regiões esta espécie é conhecida como “cega-olho”, “caveirinha” por ser altamente irritante e tóxica.
Outras espécies foram citadas, mas como só obtivemos o nome popular, foi difícil a identificação. Sobre o “aveloz”, “homem-pelado”, além de não se encontrar nenhuma informação que comprove a atividade anticancerígena, a mesma pode agravar a saúde de um paciente já comprometido.
Solicitamos aos profissionais de saúde que alertem aos usuários de plantas em não
utilizarem esta espécie e tampouco indicarem-na a outros usuários. Não somente esta espécie como outras, não devem ser indicadas.
Não existe planta que combata esta doença e todo constituinte ativo contra o câncer, proveniente de espécies vegetais, teve que ser extraído para o sua melhor eficiência anticancerígena. Pois se utilizarmos a própria planta ou chá dela, apresentaria uma alta toxicidade, que tornaria inviável seu uso.
Existem dois exemplos de medicamentos anticancerígenos obtidos de plantas, cujas substâncias são taxol e vincristina, porque então não se utiliza os extratos ou chá de Taxus brevifolia e Catharantus roseus, uma vez que são as espécies vegetais que contém o taxol e a vincristina? Em nenhum momento cogitou-se o uso das plantas, devido à toxicidade.